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Conarem participa da criação de Instituto Internacional de Mobilidade

As novas tecnologias e fontes de energia que estão em desenvolvimento na indústria automobilística abrem possibilidades que rompem todo o modelo atual da cadeia de negócios do setor automotivo.

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Os veículos deixarão de ser como conhecemos atualmente. Os carros elétricos ganham força, assim como os híbridos entre outras novas fontes de energia, como o caminhão a hidrogênio anunciado pela Nikola Motor Company, com jeito totalmente diferente de comercialização.

“Acompanhamos a todo momento novas tecnologias surgindo e o veículo que conhecemos hoje, vai deixar de existir. Não sabemos se será daqui a 10 ou 20 anos, mas as evoluções estão cada vez mais rápidas e não podemos deixar de pensar como ficarão os reparos dos motores, em caso de veículos elétricos, por exemplo”, afirma José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem.

Ele conta que a cada visita em feiras internacionais de autopeças e a fábricas na Alemanha, Japão, percebeu que as mudanças estão acontecendo rapidamente.

As baterias dos elétricos ganharam autonomia de até 300km, montadoras declaram que investir nos elétricos.

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“Diante de tudo isso, na última Automechanika da Argentina, em novembro de  2016, sentimos o desejo em comum junto com as outras entidades de retifica da Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia para discutir o futuro do setor e tivemos a ideia de criar o Instituto de Estudos Internacional de Mobilidade”, afirma.

Laguna diz que o Conarem por ter uma estrutura bem definida e reconhecida como a única em operação no mundo que atua como rede de retificas foi escolhido para coordenar a criação do projeto.

A primeira missão para colocar em prática o projeto foi a reunião com entidades da Argentina. O presidente do Conarem revela que fabricantes e todas as entidades do setor estão convidadas a participar e trazer informações.

A ARAN, entidade de Portugal que representa o setor de reparação, também está firmando acordo para promover a troca de informações. A ideia, segundo Laguna, é lançar o instituto este ano.

“Não podemos ficar de braços cruzados esperando, é preciso reagir e encontrar maneiras do setor estar preparado para as mudanças, se adequar e poder continuar oferecendo serviço para esses novos carros”, destaca Laguna.

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