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Nissan celebra primeiro ano de atividades em Resende e atinge marca de 30 mil veículos produzidos

Com um evento para os 1.800 funcionários diretores e de fornecedores que atuam no Complexo Industrial de Resende, no Estado do Rio de Janeiro, a Nissan celebrou no dia 16 de abril o primeiro ano de atividades desta unidade. François Dossa, Presidente da Nissan do Brasil, e Atsuhiko Hayakawa, Vice-presidente de Operações da Nissan do Brasil, conduziram a cerimônia no prédio da Fábrica de Motores que integra o complexo.

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A empresa também atingiu na data a produção de 30 mil veículos em Resende desde a inauguração oficial em abril de 2014. Um Nissan Novo Versa Unique, equipado com motor 1.6 16V também feito no complexo industrial, foi o modelo que atingiu esta marca histórica.

“Em apenas doze meses, começamos a produzir em Resende duas linhas de veículos, o New March e o Novo Versa, e duas de motores, o recém-lançado 1.0 12V e o 1.6 16V. Mas o maior objetivo que atingimos neste período, e reforçamos diariamente, é de lançar e fabricar produtos com alto nível de qualidade, seguindo os rigorosos padrões japoneses adotados pela Nissan globalmente”, afirma François Dossa, Presidente da Nissan do Brasil.

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“O Complexo Industrial de Resende é a base para atingirmos o nosso objetivo de crescimento no mercado brasileiro. Com a chegada do Novo Versa e o primeiro ano completo de produção do New March, a Nissan pretende atingir 3% de participação de mercado no ano fiscal 2015, contra 2,3% no mesmo período de 2014”, complementa Dossa.

A unidade industrial recebeu um dos maiores investimentos realizados no país para a construção de uma fábrica de automóveis, R$ 2,6 bilhões, exatamente para ter um ciclo de produção completo, da área de estamparia até as pistas de testes, incluindo chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade. No total, ela tem capacidade para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano.

Produção com Tecnologia, Qualidade e Sustentabilidade – Os funcionários do Complexo Industrial seguem os métodos e valores do Nissan Production Way – o sistema de produção Nissan – e do Nissan Way – filosofia e conjunto de códigos de conduta da marca. O profissionalismo dos funcionários, com a característica criatividade e perseverança dos brasileiros, se alia a tecnologia dos mais modernos processos e equipamentos japoneses para permitir que a produção dos veículos e motores em Resende siga os padrões globais da Nissan em Qualidade e respeito ao Meio Ambiente.

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No total, 88 robôs são usados na linha de produção para fazer os trabalhos que exigem mais precisão ou poderiam acarretar risco na segurança ou na ergonomia dos funcionários, assim é assegurado o bem-estar do operador e a qualidade das operações. Por exemplo, o fechamento da carroceria dos veículos é todo feito por robôs, garantindo a qualidade dimensional deste processo.

Na maioria das áreas, o transporte dos automóveis durante o processo produtivo é realizado por AGVs (Automatic Guided Vehicles), pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas. Eles eliminam a necessidade de transportadores ou plataformas acionadas por correntes, deixando a operação mais segura e silenciosa. Este sistema robotizado ainda torna a linha flexível para alterações e melhorias, já que os AGVs seguem faixas magnéticas no chão, que têm sua posição e extensão facilmente modificadas.

Cada veículo que segue para a linha de montagem possui um kit de peças próprio colocado em um carrinho específico. Com isso, não há equipamentos parados com peças ao lado da linha de montagem e fica praticamente impossível o operador colocar uma peça errada no veículo, já que ele não tem diferentes opções disponíveis a sua frente. Assim, sua atenção fica toda voltada em montar o carro e verificar a qualidade do processo, não tendo a preocupação de qual peça montar. Os carrinhos com cada kit exclusivo de peças são montados em uma área própria por operadores responsáveis apenas por esta operação.

A pintura segue o moderno e sustentável sistema 3 wet, onde a aplicação da base e do verniz é feita logo em seguida da aplicação do primer, tornando o processo mais curto e reduzindo o consumo de energia. Os robôs utilizam cartuchos para a pintura, o que reduz a perda de tinta e solventes, diminuindo a emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs), o que deixa a operação mais sustentável. Para isso também é fundamental o uso de água como base na pintura.

O foco na qualidade também fez a Nissan tomar a decisão de ter um Complexo Industrial completo no país, garantindo assim seus elevados padrões mundiais de produção. Por isso, a empresa decidiu ter a área de estamparia e de injeção de plásticos dentro de sua unidade, algo incomum nas novas fábricas instaladas no Brasil em função da complexidade e dos elevados valores de investimentos que exigem. Com estas áreas integradas ao processo, se ganha, além de qualidade, em tempo de produção, redução de estoques e flexibilidade para o mix de fabricação.

A estamparia conta com uma linha de prensas com quatro estágios, sendo o primeiro estágio de 2.400 toneladas e os três restantes com 1.000 toneladas cada. A área conta com a tecnologia de transferência em V-Transfer, onde as peças são transferidas de uma estação para outra automaticamente. Com grande força, os equipamentos podem dobrar, prensar, furar, repuxar e cortar com precisão uniforme as chapas planas de aço que vão compor a estrutura do veículo.

Após a estampagem, a chapa é submetida a um ou mais processos secundários de galvanização para resistência à corrosão, soldas e desgaste extremo. Já a área de plásticos tem capacidade para injetar, moldar e pintar peças de diferentes tamanhos e aplicações. Nela, por exemplo, são produzidos e pintados os para-choques do New March e do Novo Versa.

Equipamentos de última geração e modernos processos de produção como os adotados na fábrica de veículos são usados na fábrica de motores da Nissan. Por produzir equipamentos de alta precisão técnica, a fabricação de motores ainda tem reforçada a área de controle de qualidade. Na linha de montagem há quatro portais de verificação de qualidade de componentes.

O teste final de funcionamento é realizado em 100% dos motores produzidos na fábrica de Resende e também todos passam por testes de emissão de CO2, em vez de por amostragem, como é comumente realizado por outras empresas do setor. Tudo para garantir a qualidade de funcionamento dos motores 1.0 12V e 1.6 16V flexfuel – equipados com bloco de alumínio –, que apresentam alguns dos melhores índices de eficiência energética de suas categorias no Brasil, aliando desempenho e baixas emissões de CO2.

Uma Fábrica Verde – O conceito de fábrica sustentável do Complexo Industrial da Nissan em Resende vai além do uso de equipamentos de última geração e processos avançados de produção de veículos e motores. O compromisso em ser uma unidade verde, uma das mais sustentáveis da Nissan em todo o mundo, nasceu já na concepção do projeto dos prédios e de toda a infraestrutura.

Os prédios apresentam sistemas de iluminação e ventilação naturais, que reduzem o consumo de energia e, consequentemente, têm baixo impacto ambiental. Há uma atenção especial com o sistema de tratamento de resíduos utilizados no processo produtivo, para reutilização da água e segregação de resíduos sólidos para correta destinação de descarte. O objetivo é reduzir constantemente as emissões de CO2 e a geração de compostos orgânicos voláteis (VOCs) provocados pela produção.

O compromisso ambiental da Nissan no projeto segue para fora das paredes de sua unidade industrial brasileira. Um “cinturão” verde já começou a ser plantado para circundar toda a área do complexo, uma iniciativa que contribuirá para também reduzir emissões e ruídos. Ele respeitará o bioma original da região e ocupará uma área de mais de cinco hectares.

Ao mesmo tempo em que contribui para reflorestar zonas desmatadas antes de sua chegada ao Sul Fluminense, a Nissan também investirá para preservar as áreas verdes ainda existentes na região. A empresa cuidará da implantação de uma Unidade de Conservação Ambiental na área da Lagoa da Turfeira, que fica ao lado de seu complexo industrial e é fundamental para a sobrevivência de mais de 150 espécies de aves, além de grande biodiversidade e ecossistema.

Parque de Fornecedores – O novo Complexo Industrial permite que a Nissan produza mais veículos no Brasil e o objetivo da empresa é que eles sejam cada vez mais nacionais. Por isso, a empresa montou uma área ao lado da unidade de Resende, com infraestrutura completa, para receber fornecedores importantes para sua operação

. O Parque de Fornecedores já conta com quatro fabricantes de autopeças, além de outros dois que operam dentro da fábrica de veículos. Todos eles se instalaram na região para atender a Nissan. São eles: Tachi-S, fabricante de bancos; Yorozu, fornecedora de suspensão; Kinugawa, fabricante de borrachas de vedação; CalsonicKansei, componentes de cockpit; Sanoh, tubulações de freios e combustível; e Mitsui Steel, fornecedores de chaparia.

A expectativa, porém, é aumentar ainda mais o número de fornecedores no complexo. Assim, além de reduzir os custos com logística e deixar a produção mais ágil, a Nissan pretende aumentar gradativamente o índice de integração local de peças de seus veículos e motores produzidos no Brasil. O objetivo é chegar a um índice de 80% nos próximos anos.

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