[box type=”info” align=”aligncenter” ]Levantamento considera os dispositivos de proteção instalados de série, como alarmes, trava de direção, chaves codificadas e presenciais, além de vidros laterais laminados.[/box]
Mais de 20 mil veículos já foram roubados no primeiro trimestre de 2015, só no Estado de São Paulo. Os dados divulgados na última semana pela Secretaria de Segurança Pública do Estado mostram que os números, apesar de terem diminuído em relação ao recorde do ano anterior, ainda estão longe de tranquilizar a população.
No Brasil a estatística mostra que no ano de 2014 foram furtados mais de 228 mil veículos, ou seja, quase 300 carros para cada 100 mil habitantes. Dados do site oficial do Ministério da Justiça – https://www.sinesp.gov.br/estatisticas-publicas.
Para se proteger deste tipo de crime, além da contratação de seguros ou instalação de rastreadores, que implicam em mais custos com o veículo, o consumidor pode, na hora da compra, optar por um automóvel que seja menos vulnerável ao furto.
Mas como chegar a essa conclusão? Com o objetivo de ajudar nessa tarefa o CESVI BRASIL desenvolve desde 2012, o Índice de Furto, que classifica os veículos de acordo com a disponibilidade e a qualidade dos dispositivos de segurança patrimonial instalados, de série, nos veículos.
Como chaves codificadas, imobilizadores, localização da bateria, trava de coluna de direção, alarme e vidros laterais laminados. Os carros que possuem todas essas características são classificados com 5 estrelas.
Mas, entre os modelos analisados pelo CESVI, nenhum ficou com a classificação máxima. Os mais bem colocados, com 4,5 estrelas, foram o Chevrolet Cruze na versão LTZ e o Nissan Sentra, por terem imobilizador de última geração, chave presencial, bateria de difícil acesso, trava na coluna de direção e alarme.
O único item não disponível nos avaliados, e que deixaria os dois com classificação máxima, foi o vidro lateral laminado. Este produto, de acordo com estudos do CESVI, aumenta em até oito vezes (quando comparado ao vidro temperado) o tempo que um criminoso leva para obter acesso ao interior do veículo.
De acordo com Emerson Feliciano, superintendente técnico do CESVI BRASIL, o índice pode ser usado tanto pelos consumidores como pelas seguradoras.
“Os motoristas focam em um veículo menos atrativo aos ladrões, e as companhias de seguro utilizam o ranking para identificar quais são os modelos menos suscetíveis à violação. Esta informação é importante para a precificação do seguro”, conclui o executivo.