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O farol certo para não “enganar” os olhos

Recentemente chamou a atenção o debate sobre a foto de um vestido azul e preto que, para muitos, parecia ser branco e dourado. Mais do que entreter, a enigmática imagem serviu para nos lembrar de uma fraqueza humana: nossos olhos não são totalmente confiáveis e se enganam com muita facilidade. Essa situação, divertida em alguns momentos, pode ser extremamente perigosa em outros – como, por exemplo, quando estamos ao volante.

Não perceber um obstáculo ou entender de forma equivocada a mensagem de uma placa são riscos para qualquer motorista, especialmente em viagens noturnas. Infelizmente, poucas são as estradas que oferecem a condição de visibilidade necessária, ainda mais quando consideramos outros possíveis fatores externos, como chuva e neblina. Diante disso, a melhor forma de prevenir acidentes é assegurar que as luzes do farol sejam as mais apropriadas.

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No trânsito, as luzes que mais colaboram para a segurança de motoristas e pedestres são as brancas e azuis. Essas cores estimulam a atenção, evitando a sonolência, e refletem imagens de objetos com maior clareza aos nossos olhos. Apenas em casos de neblina, tons amarelados são mais indicados por gerarem contraste com o branco da fumaça.

A cor da luz, porém, não é o único fator a ser considerado em um farol. A potência é outro ponto extremamente importante quando o assunto é bem-estar visual, permitindo ao condutor enxergar mais longe e com maior riqueza de detalhes. Atualmente, modelos acima de 100W são proibidos por lei no Brasil, mas há produtos disponíveis no mercado que oferecem até o dobro de luz em relação aos faróis standard respeitando a legislação. Esse é o grande diferencial das linhas de alta performance, capazes de iluminar com mais intensidade.

O mercado de iluminação tem evoluído rapidamente para atender às necessidades do trânsito, oferecendo opções de qualidade nas mais diferentes tecnologias, que incluem lâmpadas halógenas, LEDs, xênons e até mesmo produtos à base de laser. No entanto, é preciso estar atento para os limites de luminosidade permitidos em cada país, já que faróis muito altos prejudicam a visibilidade de carros no sentido contrário.

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Não podemos evitar, nossos olhos irão nos “trair” muitas vezes ao longo da vida. Estudos mostram, inclusive, que homens têm maiores dificuldades para diferenciar cores, enquanto mulheres tendem a se enganar com objetos pequenos ou que se movam em grande velocidade. Nossa visão é vulnerável, mas, com uma boa escolha de farol, essa condição humana não colocará nenhuma vida em risco.

Por Ricardo Leptich

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