Projetado para realizar a parada do veículo com segurança, o sistema de freio, merece atenção especial em sua manutenção. Composto por pinça, disco, tambor, servo freio, cilindro mestre e de rodas, pastilha, lonas e tubulação, entre outros componentes, é item de extrema importância na revisão.
O freio tem a função de paralisar a roda que por sua vez através do atrito do pneu com o solo imobiliza o veículo. O sistema de freio automotivo tem vários tipos, o mais utilizado é o hidráulico servo assistido disco/disco ou disco/tambor. Ficar atento a ruídos, vibração, pedal baixo, pedal duro, podem indicar desgaste e sinal de advertência no painel.
Jair Silva, gerente da qualidade e serviços da Nakata comenta sobre a manutenção preventiva. “Revisar o veículo com periodicidade recomendada pelo fabricante, lembrar que a forma de conduzir o veiculo também influencia no desgaste do freio. Portanto, é importante, por exemplo, utilizar o motor como freio em declives acentuados.
Muitos fatores podem contribuir negativamente para a durabilidade do freio, como a contaminação de agentes externos rugosidade do disco, sobrecarga no freio dianteiro e modo de dirigir do usuário também podem provocar desgaste, sendo possível a inspeção visual que deve ser feita de acordo com a recomendação da montadora do veículo.
A pastilha também é um item importante, e sempre que for substituída deve-se levar em conta a substituição dos discos. Jair destaca que na maioria das situações, a troca se faz necessária: “A usinagem da superfície do disco usado não é uma retifica como nos discos novos e em muitos casos, é o acabamento desta superfície com elevada rugosidade, que acaba gerando ruídos na frenagem “ explica o gerente.
Reforçando a manutenção preventiva, acontece de 18 a 25 de setembro, a Semana Nacional do Trânsito, sendo a melhor forma de garantir que o automóvel ou caminhão trafegue em boas condições, além de evitar quebras inesperadas que causam, muito transtorno ao motoristas, já que a frota circulante de veículos brasileira já ultrapassa 41 milhões de unidades (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus), segundo levantamento do Sindipeças – Sindicato Nacional dos Fabricantes de Componentes para Veículos Automotores.