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Especialistas opinam sobre simuladores de direção veicular

Todos os alunos que desejam obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) realizam, obrigatoriamente, aulas em simuladores de direção veicular.

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A alteração surgiu a partir da identificação da necessidade de evolução no processo de formação de condutores no Brasil, visando a redução no número de acidentes e mortes no trânsito e o aumento na segurança para motoristas, ciclistas, pedestres e todos aqueles que estão, diariamente, expostos nas ruas.

Passados quase cinco meses do início da obrigatoriedade em nível nacional, especialistas e líderes do setor de trânsito opinam sobre a importância do uso dos simuladores para os futuros motoristas.

Segundo Roberta Torres, especialista em segurança, educação no trânsito e formação de condutores, o uso dos aparelhos contribuirá para que o aluno vá para a prática de direção mais bem preparado. “Eles poderão vivenciar, em segurança, situações que não seriam possíveis nas aulas práticas, como dirigir sob risco de aquaplanagem, neblina e chuva, além de ultrapassagens e direção em rodovias”, explica.

Para Paulo Guimarães, diretor técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (OSNV), a implementação dos simuladores de direção no processo para obtenção da CNH é um grande passo para modernização do sistema de formação de condutores no Brasil.

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“Com os simuladores conseguiremos gerar padrões e nivelamentos mínimos de qualidade para os conteúdos que são administrados nas aulas de direção. Além disso, os aparelhos contribuirão para o controle de aulas, visto que o aluno será assistido em tempo real pelo Detran”, explica.

Outro benefício, segundo Roberta, é a questão pedagógica. “As primeiras noções básicas de manuseio são trabalhadas no simulador, deixando para as aulas práticas no veículo um refinamento das competências dos alunos. O aparelho é uma das alternativas que existem para melhorarmos o trânsito no Brasil”, comenta.

No Brasil, apenas seis estados não contam com os simuladores de direção. Porém, já estão em processo de implementação. “Todos os estados devem adaptar-se o mais breve possível, para que tenhamos um padrão de aprendizado positivo em todo o país”, finaliza Guimarães.

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