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Cinco dicas para motoristas de primeira viagem

Na autoescola é ensinado a se dirigir com responsabilidade e, seguindo sempre a legislação, são abordados assuntos como sinalização de trânsito, normas e condutas de circulação, noções básicas de mecânica e primeiros socorros.

Ainda assim, pouco se fala sobre a importância dos pneus e a diferença que eles fazem no desempenho dos veículos.

Desse modo, quando chega a hora de substituí-los, grande parte dos motoristas fica confusa quando é a hora de trocar e qual a melhor opção para comprar.

Por isso, a Dunlop, empresa pioneira na tecnologia de pneus pertencente ao grupo japonês Sumitomo Rubber, reuniu 5 dicas sobre pneus que podem ajudar o motorista de primeira viagem a não passar aperto:
1. A vida útil do pneu
Seguir as normas e indicação do TWI (Tread Wear Indicator) é garantia de segurança e tranquilidade.

O indicador de desgaste é um pequeno ressalto que fica entre os sulcos do pneu (pequenos canais esculpidos na parte da borracha que mantém contato com o solo) e mostra o momento certo para efetuar a troca, reduzindo o risco de rodar com o pneu “careca”, ou seja, liso e sem aderência.

Embora a legislação brasileira determine que os sulcos dos pneus tenham no mínimo 1,6 mm de profundidade, a recomendação da Dunlop é que a troca do pneu seja feita a partir de 3,00mm de sulco remanescente, isso porque a partir desta medida os pneus vão rapidamente perdendo sua eficiência, principalmente em condições meteorológicas adversas.

2. O peso do veículo sobre os pneus interfere na calibragem
Todos os carros trazem no manual do proprietário informações do índice de carga, símbolo de velocidade e calibragem necessárias para que os pneus atendam às necessidades do veículo conforme especificações da montadora.

Pressão nos pneus a mais ou a menos do que o indicado pelo manual pode causar instabilidade direcional, desgaste irregular dos pneus e até aumento do consumo de combustível.

3. Tamanho importa
Todo pneu vem marcado com uma sequência de números e letras na parede lateral que indica o seu modelo, medida, o tipo de construção, o índice de carga e símbolo de velocidade.

Essa é a identidade do pneu e entende-la é muito importante na hora da substituição. Ao comprar pneus novos, é seguro optar pela mesma medida especificada no manual, não só para oferecer mais segurança ao veículo, mas também para que este atinja sua máxima eficiência.

4. Hora do rodízio
É importante que todos os pneus passem por todas as posições do veículo para garantir que não gastem irregularmente. O procedimento deve ser feito entre 5 e 10 mil quilômetros ou ao menor sinal de desgaste irregular da banda de rodagem, para otimizar o rendimento e assegurar um rodar confortável.

5. Alinhamento e balanceamento
No fim das contas, não importa o quão potente seja o veículo, pois seu desempenho depende, em grande parte, da aderência dos pneus à estrada.

Para preservar os pneus é recomendado fazer o alinhamento do veículo a cada 5 mil km rodados e o balanceamento das rodas no momento em que os pneus são substituídos, ou ao menor sinal de desgaste irregular na banda de rodagem ou trepidações no carro.

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