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Ford: Laboratório de pesquisa cria vestimenta especial que simula efeitos da ressaca no “dia seguinte” ao volante

A Ford, em seu laboratório da Alemanha, é especialista em pesquisar meios de simular situações de estresse e condições especiais ao volante.

A novidade é uma vestimenta que reproduz os efeitos da ressaca para mostrar como isso pode afetar o desempenho do motorista depois de uma noite de festa.

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O vídeo neste link mostra que pegar na direção na “manhã seguinte” pode ser tão perigoso quanto dirigir alcoolizado.

Segundo o estudo da Ford Alemanha, as pessoas sabem que não devem beber e dirigir, mas desconhecem os riscos da ressaca.

O alerta é válido especialmente nesse período de festas de fim de ano, quando se multiplicam as confraternizações com os colegas de escritório, os amigos e a família.

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Com peso de mais de 17 kg, a “Roupa de Ressaca” (“Hangover Suit”) é composta por um colete especial, pesos no pulso e no tornozelo, boné, óculos e fones de ouvido.

Juntos, eles simulam os sintomas clássicos de ressaca, como fadiga, tontura, latejamento na cabeça e dificuldade de concentração.

O álcool está associado a uma parcela importante dos acidentes de trânsito no mundo.

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A Ford encomendou o equipamento ao renomado Instituto Meyer-Hentschel, da Alemanha, que também já produziu outras roupas para simular os efeitos do álcool e das drogas nos motoristas.

“Há muita pressão social para evitar que as pessoas dirijam depois de beber ao sair à noite. Mas quem dirige na manhã seguinte geralmente está sozinho”, diz Jim Graham, gerente do programa de educação no trânsito da Ford.

“A Roupa de Ressaca mostra o risco de dirigir nessa condição, que pode ser muito debilitante.”

Mesmo quando o motorista não está mais acima do limite legal de ingestão de álcool, seu risco pode ser igual ao de quem bebeu, com sonolência e tempos de reação afetados.

A produção da “Roupa de Ressaca” envolveu diferentes desafios.

“Fizemos muita pesquisa, incluindo a análise de nossas próprias habilidades depois de beber em um evento social”, diz Gundolf Meyer-Hentschel, presidente do Instituto Meyer-Hentschel.

“Na Roupa de Ressaca usamos fones de ouvido que simulam a sensibilidade maior ao som, assim como as experiências acústicas típicas de uma enxaqueca. Há também um boné com pesos e óculos que simulam tontura, sensibilidade à luz e dor de cabeça.”

Um dos primeiros a experimentar o traje foi o Dr. Richard Stephens, professor de Psicologia da Universidade Keele, no Reino Unido, e pesquisador do álcool e da ressaca.

“As pessoas muitas vezes não percebem como uma ressaca afeta sua capacidade básica de fazer qualquer coisa”, diz o professor.

“A Roupa de Ressaca mostra isso de forma clara.”

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