A Ford tem um grande legado na Fórmula 1, com 13 títulos de pilotos e 10 de construtores antes de deixar a categoria para dedicar-se às competições mundiais de rali, endurance e provas de Turismo nos Estados Unidos.
Esta semana, a marca relembra que há exatamente 50 anos o piloto Jim Clark guiou seu Lotus 49 para a primeira vitória, na Holanda, e revolucionou as corridas de Fórmula 1 para sempre.
Sob o capô do carro de Clark estava o propulsor Ford Cosworth de 3 litros que, a partir de então e nos 17 anos seguintes, tornou-se o motor de F1 mais bem-sucedido de todos os tempos.
Projetado por Keith Duckworth, o DFV (“Double Four Valve”) era um V8 de 3 litros que, na época, custou 100.000 libras para ser desenvolvido.
Quando fez sua estreia, em 1967, o motor gerava 415 cv de potência, chegando posteriormente a mais de 500 cv.
O DFV então era usado exclusivamente pela Lotus, mas no ano seguinte a Ford disponibilizou o motor para outras equipes e dominou o esporte.
Em 1969 e 1973, todas as provas do Campeonato Mundial foram vencidas por carros com o motor Ford. No período de 1967 a 1985, ele somou 155 vitórias em 262 corridas.
Com esse motor, a bordo de um Lotus, Emerson Fittipaldi foi bicampeão mundial em 1972 e 1974.
A última vitória com o motor foi conquistada por Michele Alboreto em um Tyrrell, no Grande Prêmio de Detroit de 1983.
O último piloto a correr na F1 com o propulsor foi Martin Brundle, também em um Tyrrell, no Grande Prêmio da Áustria de 1985.