No trânsito das grandes cidades é comum se deparar com pequenas colisões entre carros, principalmente quando o veículo da frente freia bruscamente ou quando o próprio condutor é obrigado a parar de repente podendo provocar um choque.
Apesar de aparentemente a batida não causar grandes estragos no carro, ela pode esconder alguns danos que aumentam o custo de reparo e até colocam em risco a segurança dos passageiros.
Por esse motivo, o CESVI BRASIL/MAPFRE (Centro de Experimentação e Segurança Viária), reforça que após qualquer colisão no trânsito, o motorista deve levar o veículo até um centro automotivo.
De modo geral, o para-choque dos carros de passeio são fabricados para suportar impactos de até 9 km/h, velocidade reproduzida em testes de montadoras.
Contudo, no dia a dia, algumas batidas podem ser mais fortes e chegar até 15 km/h.
Diante disso, em impactos de baixa velocidade, é comum que o dano fique ocultado pela capa plástica do para-choque, impedindo a visualização do estrago na travessa, por exemplo.
Segundo Alessandro Rubio, coordenador técnico do CESVI/MAPFRE, qualquer colisão pode trazer problemas ao veículo.
“Em acidentes em que a parte dianteira é danificada é comum que o para-choque seja o principal item atingido, além do radiador, eletro-ventilador e até o condensador do ar-condicionado. Já eventos que atingem a parte traseira podem danificar a capa e fixações do para-choques, travessas internas crash-box), fixações de lanternas, refletores e até o porta-malas”, comenta.
Por fim, o especialista ressalta que é de extrema importância a realização de um check-up na região batida em um centro automotivo ou na oficina mecânica de confiança.
“Pode não haver nenhum problema ou dano visual. No entanto, as colisões de danos invisíveis podem surpreender até os mecânicos na hora do conserto”, finaliza.