Com 797,7 pontos na classificação geral a equipe Mangue Baja, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), venceu a 12ª Competição Baja SAE BRASIL Etapa Nordeste – Ford Motor Company, encerrada neste domingo (12), no Senai Cimatec, em Piatã, Salvador, Bahia.
A segunda posição ficou com a equipe Carpoeira Baja, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que obteve 636,3 pontos.
A terceira colocada foi a equipe baiana Cactus Baja, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), do Rio Grande do Norte, com 515,4 pontos, que foi campeã ano passado.
As equipes Baajatinga, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), com 488,4 pontos, e Paraybaja, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com 453,8 pontos, foram quarta e quinta colocadas respectivamente.
Na prova da final de projetos os alunos foram desafiados a fazerem suas apresentações em inglês para estimular a aprendizagem da língua e mostrar a importância desse tema no mercado de trabalho.
Realizada de 10 a 12 de novembro no Senai Cimatec, em Salvador, a 12ª Competição Baja SAE BRASIL Etapa Nordeste – Ford Motor Company contou com 16 equipes inscritas e mais de 300 estudantes dos Estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, além de Distrito Federal, que representaram 16 instituições de ensino superior.
Provas – As equipes participaram de provas de apresentação oral dos projetos e de avaliação de segurança, conforto e motorização, além de provas dinâmicas para teste de suspensão, tração, arrancada, e dirigibilidade e do enduro, a mais esperada, que avalia a resistência dos carros.
Os Bajas são projetados e construídos pelos estudantes dentro de suas respectivas instituições de ensino, sob a supervisão de professores.
A Etapa Nordeste é preparatória para a Competição Baja SAE BRASIL de âmbito nacional, que será realizada em 2018. Além da Etapa Nordeste, há outras duas competições regionais, também preparatórias: a Etapa Sudeste, e a Etapa Sul.
Carros – Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10HP, que devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura e com até 113,4 kg.
Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
Os programas estudantis da SAE BRASIL motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que levam muito além do conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, diz Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.