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Curiosidades sobre chicotes elétricos

Na arquitetura veicular, os chicotes elétricos automotivos são responsáveis por conduzir a energia, e principalmente, informações.

Esse componente integra uma das áreas de negócios da Aptiv, empresa de tecnologia global focada em soluções para o futuro da mobilidade, fornecedora de sistemas de distribuição eletro/eletrônicos e tecnologias para as principais montadoras no Brasil e no mundo.

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Por ser um item fundamental nos veículos, a Aptiv lista algumas curiosidades sobre os cabos que conectam sistemas em alta velocidade para todo o automóvel.

“Consideramos as duas unidades de negócios, de sistemas de distribuição eletro/eletrônicos e componentes de conectividade, complementares. Isso porque o desenvolvimento de novos sistemas e softwares pede por cabos e componentes elétricos mais tecnológicos. E a Aptiv possui capacidade de oferecer ao mercado soluções completas, com altos padrões de qualidade”, afirma João Romeu Nogueira, Diretor de Operações da Aptiv para a América do Sul.

Foco nas normas-Antes de produzir um chicote elétrico, é necessário seguir algumas normas estabelecidas pelas montadoras, que seguem diferentes padrões globais.

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No caso de veículos norte-americanos, por exemplo, a entidade que gerencia as regras é a United States Council for Automotive Research (USCAR).

Há ainda o padrão ISO (International Organization for Standardization) e VDA (German Association of the Automotive Industry), que tem como objetivo estabelecer avanços no segmento automotivo.

Ambos visam garantir que o produto saia da linha de produção com a qualidade necessária.

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Cabos e Cores-Um chicote é composto por uma variedade de cabos.

Eles têm a função de gerenciamento e distribuição de energia, bem como transferir informações para conectar todo o veículo.

Essa conectividade é feita através de módulos eletrônicos que atuam de forma integrada, gerenciando sistemas de injeção, transmissão, painel de instrumentos, controle de tração, central multimídia, carregador wireless, entre outros equipamentos.

“Um carro popular tem cerca de 400 cabos, enquanto um veículo premium possui acima de 800. Essa diferença ocorre em função da quantidade de opcionais e equipamentos instalados no veículo. Quanto mais sofisticados, mais condutores serão necessários”, explica João Romeu. Um veículo possui a média de 700 m de cabo.

Todo o chicote é separado por cores, que são determinadas conforme padrões estabelecidos pelas montadoras, e comumente está atrelada à função que ele exerce.

Nos veículos elétricos, contudo, a regra é adotar chicote com a cor laranja para cabos de alta voltagem.

Linha de Montagem – Para garantir a qualidade na fabricação, a Aptiv conta com uma linha de montagem especialmente pensada para assegurar cada chicote que deixa a fábrica.

Todos os produtos que caem no chão são descartados, tal como os conectores riscados ou com defeitos de fabricação.

O modelo linear de produção permite trabalhar em larga escala, com sequência e de maneira simultânea, fazendo com que cada pessoa seja responsável por uma determinada operação. Essa técnica garante maior eficiência e qualidade.

Na Aptiv, são produzidos uma média de 4 a 5 chicotes por carro.

Por dia, a produção pode chegar a mais de 10 mil chicotes.

“O número de colaboradores que atuam na produção pode variar de acordo com o veículo. Em um carro popular, são em média 40 funcionários. Já em um veículo premium, por volta de 80 colaboradores”, afirma João Romeu.

Autônomos e Elétricos-Com o avanço das tecnologias autônomas e elétricas, a demanda por sistemas de distribuição eletro/eletrônicos aumentou.

No caso de automação nível 4, é possível observar quantidades superiores a 1.000 circuitos nos chicotes de um único veículo.

Para conseguir empregar a mesma quantidade, a solução encontrada pela Aptiv prima por dimensionar os circuitos para que tenham o menor diâmetro, consequentemente reduzindo o peso e aumentando a flexibilidade e a facilidade de montagem veicular.

Aí entram os robôs, que ajudam na produção oferecendo melhor manuseio dos cabos.

Contudo, ainda que sejam mais finos, os fios transmitem as informações com a mesma qualidade e agilidade.

Por outro lado, no caso de veículos elétricos, a demanda por condução de uma maior quantidade de energia exige cabos de grande bitola – e que são sempre na cor laranja.

Além disso, são necessários mais fios ao longo do veículo para conectar todos os sistemas.

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