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Como deve ser uma restauração padrão de carro antigo?

É fato que o antigomobilismo vem crescendo no país com grande quantidade de eventos e também no Brasil, já é crescente a procura de colecionadores pelo trabalho de restauração de alto nível.

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Mas como deve ser feita uma restauração de nível internacional? Quais são as boas práticas na hora de se restaurar um clássico?

A oficina especializada A.M. Marcelo divulga o know how obtido em 50 anos de trabalho.

“Nossa especialidade após termos restaurado carros altamente colecionáveis como Mercedes-Benz, Jaguar, Porsche e Rolls-Royce, Ferrari e Lamborghini é a de restaurar clássicos com excelência e originalidade nivelada a qualquer oficina na Europa”, explica Matteo Petriccione Jr, diretor da A.M. Marcelo.

A seguir, os especialistas da oficina mostram 10 práticas para uma boa restauração de um carro antigo.

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  1. Informação precisa é a primeira dica. Catálogos oficiais, manuais e reportagens de época ajudam a compor as referências durante o processo. “É preciso ter cuidado com o ano, modelo e versão do carro para evitar erros, o que poderia levar a uma desvalorização do veículo”, explica Petriccione.
  2. Ao restaurar um clássico se aproveita a maior parte das peças. Itens de desgaste natural como abraçadeiras, mangueiras e presilhas são trocados.
  3. Para uma restauração digna de um concurso de elegância o cuidado deve ser maior até mesmo nestes itens de desgaste natural, pois contarão pontos na avaliação final.
  4. Uma restauração inclui o processo de decapagem que deve ser feito com hidrojateamento. Até chegar à lataria, que é quando o real estado do carro será revelado, é preciso ser cuidadoso.
  5. Com o carro já (na lata) é aplicado um produto específico para que a ferrugem não se espalhe. Na substituição das chapas, no uso de gabaritos já existentes ou fabricados na hora, é preciso ter atenção com os vincos, medida de peças, suas dimensões exatas e o alinhamento dos painéis, que aliás é um critério de muito valor na avaliação de jurados em prêmios internacionais.
  6. Com o carroceria pronta é feita a preparação de pintura, onde são feitos os alinhamentos finais até a pintura definitiva
  7. Além da cabine de pintura e do devido isolamento que é um procedimento padrão, há dois caminhos diferentes para pintar um veículo. São 2 processos distintos: um onde o cliente busca por reviver a originalidade dos tons de seu automóvel como saiu de fábrica o que antecipa um pouco o processo pois nos baseamos pelos códigos originais que é reproduzido pelo banco de dados da montadora e do fabricante fornecedor dos pigmentos; no segundo processo que é um pouco mais demorado mas muitas vezes mais satisfatório, o cliente tem desejo por fazer algo do seu jeito combinado uma cor mais moderna e ou inusitada para época tanto externo como interno do seu brinquedo. Nesse processo fazemos algumas amostras da pintura feita o que é examinado pelo cliente.
  8. Por fim vem o processo de pintura que leva menos tempo mas requer cuidado com as camadas aplicadas e verificar possíveis correções antes do pré acabamento. Esse estágio leva mais algumas semanas para termos certeza da qualidade a ser entregue,
  9. Por fim a carroceria segue para a montagem das peças que é tão importante quanto as demais etapas e é feita com extremo cuidado.
  10. Após a montagem começa a fase de testes e finos ajustes da parte mecânica, rodamos com o carro com placa verde, processo que inclui até uma apólice de seguro para segurança. O cliente faz uma inspeção final para verificar se o trabalho atendeu às exigências e com a aprovação o carro é entregue.

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