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Ônibus GNV e/ou biometano: vendas começam no segundo semestre

A dependência 100% ao diesel fica cada dia mais difícil de ser defendida do ponto de vista da sustentabilidade para melhorar o planeta. As emissões de CO2 contribuem para o aumento da poluição global.

A Scania, parceira líder na transição para um setor de transporte mais sustentável, faz parte do problema e trabalha para ser parte da solução na busca por alternativas ao diesel. Neste momento, o ideal para o ‘Aqui e Agora’ no Brasil é o ônibus movido a gás natural veicular (GNV) e/ou biometano, que se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental.

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“A Scania está vivenciando a mudança no transporte de passageiros para o ecossistema da mobilidade ideal: veículos elétricos. É o futuro, certamente. Mas, antes devemos passar pela tecnologia a gás e biometano. Na Europa foi e está sendo assim. Ainda não há viabilidade econômica do ônibus elétrico no Brasil”, afirma D´Angelo.

Neste momento, a Scania segue firme no processo de homologação do ônibus GNV e/ou biometano no Brasil. A homologação depende de três fases: do chassi, da carroceria e do sistema de abastecimento do gás. A etapa do chassi foi finalizada.

“Acreditamos que o processo completo esteja aprovado neste primeiro semestre. Enquanto isso, seguimos preparando a linha de produção e fazendo os investimentos necessários na fábrica de São Bernardo do Campo. Prevemos que as vendas comecem no segundo semestre de 2020. Teremos opções urbanas e rodoviárias”, revela.

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“Com dezenas de demonstrações feitas desde 2014, já foi comprovada a viabilidade na comparação ao diesel. Levando em conta os atuais preços praticados dos dois combustíveis, a redução do custo por quilômetro rodado pode ser de até 20%”, conta Fábio D´Angelo.

“As consultas não param, e temos certeza do potencial de vendas e da cadeia sustentável que está sendo criada. Os operadores urbanos, de linhas rodoviárias e os órgãos gestores buscam uma alternativa viável ao diesel. Eles estão abertos a conhecer, e estamos dispostos a apresentar.”

A linha urbana vai oferecer três modelos: K 280 4×2 (de 12,5 a 13,20 metros e capacidade de 86 a 100 passageiros), K 280 6×2 (15 metros, terceiro eixo direcional e capacidade para até 130 passageiros) e o articulado K 320 6×2/2, de 18,6 metros e capacidade para 160 ocupantes.

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Na nova linha não são necessárias alterações significativas nos projetos das carrocerias. As instalações dos cilindros de gás podem ser feitas entre as longarinas do chassi (abaixo do assoalho) ou sobre o teto.

Os motores já serão Euro 6 (o Brasil está no Euro 5). A autonomia será de 300 km. Caso seja necessária uma autonomia maior, é possível avaliar a colocação de mais cilindros.

Para a linha rodoviária, no primeiro momento o foco será no fretamento e linhas de pequenas distâncias na versão 4×2. “As outras opções chegarão com o aumento da demanda. Os investimentos são para médio e longo prazo”, conclui Fábio D´Angelo.

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