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7 dicas para escolher um capacete seguro e confortável

O Brasil conta com cerca de 28 milhões de motocicletas ou motonetas em sua frota, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

É seguro afirmar que existem, no país, ao menos 28 milhões de capacetes, dada a sua obrigatoriedade de uso, segundo a resolução do Contran. Além disso, desde o início das medidas de isolamento social, necessárias para a contenção da propagação da COVID-19, a demanda por serviços de delivery cresceu expressivamente em todo Brasil.

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Proporcionando a entrega de alimentos, compras de supermercado e remédios, os motoboys têm sido fundamentais para o funcionamento de empresas e para o dia-a-dia de pessoas que estão passando por quarentenas obrigatórias ou voluntárias.

Tal mudança acende um alerta para um cuidado ainda maior da categoria com os itens de segurança que visam garantir uma rotina de trabalho com menos risco a saúde dos entregadores que trabalham intensamente nas ruas.

E se chegou o momento de comprar um capacete novo ou trocá-lo, como escolher? Hoje, o mercado nacional conta com uma grande variedade de opções, com linhas especiais para trabalhar, passear e viajar.

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O consultor de vendas e de Desenvolvimento de Produtos da Laquila, empresa líder do mercado de motopeças na América Latina, Bruno Rodrigo Neves, dá dicas para reduzir as opções disponíveis e definir critérios na hora de fazer a escolha.

Confira algumas indicações do especialista que devem ser seguidas na hora de comprar o equipamento:

Quantidade de uso: um piloto que usa apenas no fim de semana ou férias difere de quem trabalha com a moto no dia a dia. Nesse contexto, é importante pensar na durabilidade, com custo-benefício. Em geral, os capacetes contam com três anos de validade, mas é importante observar alguns aspectos: o forro, a viseira e a cinta jugular.

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“O que manda é a vida útil e não a validade. É preciso cuidar, por exemplo, se o parafuso da cinta jugular está frouxo, porque, em caso de acidente, ele pode permitir que o equipamento voe”, diz Neves.

Tipo de uso: qual o uso da moto? Para viagens em estradas? É um veículo de trabalho? Para rodar na cidade nos fins de semana? Nas scooters, em geral, é comum se adquirir o capacete aberto, mas vale ressaltar que eles são menos seguros, pois deixam o rosto exposto.

“Os escamoteados são, por exemplo, têm maior índice de uso por pilotos de motos custom e bigtrail, além de serem uma boa opção para quem trabalha com entregas. Por ter a face móvel, que pode ser levantada e abaixada com muita agilidade, ele facilita a comunicação. No caso de um motoboy, pode fazer entregas sem nem sequer tirar da cabeça”, detalha o especialista.

Segurança: seja importado ou nacional, é importante investir em um capacete com a certificação do Inmetro.

Além disso, uma das recomendações de Neves é apostar em uma viseira com pelo menos 2mm de espessura, capaz de proteger em caso de uma pedrada, por exemplo, e reduzir a possibilidade de riscos.

“No ato de escolha, a visibilidade é fundamental, pois deve permitir um campo de visão maior e melhor”, explica Neves.

Tamanho: há lojas físicas que disponibilizam fita métrica para fazer a medida da cabeça, mas nem sempre o ato é eficiente. De acordo com Neves, o motociclista deve sempre apostar em um modelo mais justo, desde que não aperte a testa ou a parte superior da cabeça.

“É bom sempre levar um pouco mais justo, porque ele acaba expandindo e se ajustando. É importante compreender a diferença entre apertado e justo. Na região da bochecha, por exemplo, é onde mais cede”, esclarece.

Use a narigueira: alguns modelos contam com a narigueira, que deve ficar na altura do nariz: se estiver muito para cima, significa que está apertada; se estiver para baixo, está sobrando.

É importante que o motociclista conheça o formato do rosto e os modelos já adotados para saber o que mais lhe convém. Segundo Neves, o formato do rosto acaba determinando o modelo do capacete – pessoas mais bochechudas, com rosto mais fino ou comprido tendem a escolher opções diferentes.

Estilo: sua moto é do tipo custom, esportiva, street, naked ou scooter? Há capacetes para combinar com cada uma delas. E o estilo não está vinculado apenas ao aspecto estético, mas também à segurança.

“O vento contra é algo comum ao pilotar. O desenho do casco faz diferença, porque uma moto esportiva de 1000 cilindradas atinge uma velocidade maior do que uma custom e mais rápido”, explica Neves.

Visibilidade em dias frios e chuvosos: um dos investimentos sugeridos por Neves para todo perfil de motociclista é investir em modelos com a tecnologia conhecida como pinlock.

Trata-se de uma película encaixada na viseira, que permite 100% da visão em dias chuvosos, de frio ou neblina. “Mesmo respirando dentro do capacete, não vai embaçar”, completa o especialista.

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