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Um olhar crítico sobre a sustentabilidade e o fomento do Powertrain no Brasil

*por Cláudio Castro

O mundo vivencia um susto com a pandemia da covid 19. Hábitos e tecnologias são reavaliados, todos se unem para combater um inimigo comum e a digitalização da comunicação evoluiu 10 anos em algumas semanas.

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As tendências para os sistemas de propulsão são questionadas e as estimativas para a velocidade de mudança no powertrain são ajustadas.

Após esse importante hiato na história da humanidade, precisamos intensificar ainda mais a discussão de temas que afligem uma das áreas mais significativas da tecnologia da mobilidade, denominada Powertrain, na qual a engenharia brasileira detém grande influência global.

De que maneira um profissional deve conduzir sua formação ou se atualizar? Quais devem ser os novos mecanismos de fomento para impulsionar o desenvolvimento local?

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Quais devem ser as soluções sustentáveis que valorizam a cadeia energética disponível no País?

Quais são os melhores exemplos de produtos e práticas de processos que temos? Como a digitalização impacta o futuro do desenvolvimento de projetos?

Tendo em vista a transição eminente das tecnologias, os incentivos para a pesquisa e desenvolvimento local, os temas relevantes para os motores de ciclo Otto e transmissões, os processos virtuais de apoio à engenharia, e as dúvidas dos profissionais da mobilidade sobre o protagonismo brasileiro nos futuros projetos, a SAE BRASIL levantou esse debate com especialistas na versão digital do 18º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain, realizado dias 20 e 21 de outubro, tradicional palco do diálogo sobre tecnologias e tendências na área.

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Na questão da sustentabilidade, a palavra que descreve uma infinidade de ideias que consolidam a capacidade de adaptação da engenharia.

A pandemia impactou o mercado brasileiro e nos impele ao debate das perspectivas da retomada da produção e dos projetos de melhoria da eficiência.

Tornou imperativa a otimização do atual ciclo de desenvolvimento pela digitalização e simulação computacional, imprescindível à competitividade dos times locais em âmbito global.

Elevou a importância da abordagem das tecnologias emergentes com casos reais, que não somente mostram boas práticas, mas também orientam profissionais sobre como conduzir sua formação acadêmica daqui para frente. Esse conhecimento precisa do nosso olhar crítico.

No que toca ao fomento da tecnologia, regras atuais no Brasil permitem o uso de fundos significativos de captação de verba para pilares considerados estratégicos pelo Programa Rota 2030 do governo federal.

Por ser um programa abrangente, nem sempre fica claro como melhor utilizar tais recursos em abordagens relacionadas ao powertrain.

Novamente os casos reais e práticos ilustram as possibilidades e podem inspirar a geração de alianças entre a indústria e os gestores do programa para acelerar a inovação local.

*Cláudio Castro é chairperson do 18º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain e diretor executivo de P&D para a América do Sul da Schaeffler Brasil.

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