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Baixa manutenção é aliada dos veículos elétricos

Muito tem se falado sobre veículos elétricos (VE) e sua comparação com os veículos que possuem motores de combustão interna (MCI) e seus aspectos de preços de aquisição e também de manutenção.

Apesar do preço mais elevado dos veículos elétricos (VE) em comparação com os de características e desempenho similares movidos à combustão, estes têm se reduzido drasticamente ao longo dos últimos anos.

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Um dos fatores que mais influenciam essa redução se dá em relação ao custo das baterias de íons de lítio utilizada como acumuladores de alta tensão nestes tipos de automóveis.

Entretanto, ao se adquirir um automóvel, não se deve levar em consideração apenas o preço de compra. Dentre vários fatores como autonomia, conforto, desempenho, tempo de recarga ou reabastecimento, espaço interno e outros, o custo de manutenção é, sem dúvida, um fator a se levar em consideração.

O custo de revisão dos VEs é da ordem de 30 a 40% menor que nos veículos convencionais. O principal motivo para isso é devido a menor quantidade de peças que compõem o seu sistema de propulsão.

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O motor elétrico, independente da sua tecnologia construtiva e de controle (seja síncrono ou assíncrono) tem menos componentes que os motores de combustão interna (MCIs).

Enquanto os MCIs podem conter mais de 400 componentes aliados aos seus sistemas suplementares (escapamento, alimentação, admissão, arrefecimento, etc.), nos motores elétricos são usadas entre 10 a 20% desta quantidade de peças.

Na revisão dos veículos convencionais tradicionalmente há a substituição de fluidos (óleos de motor, transmissão…) e filtros (lubrificante, combustível, de ar). Além também de troca de correias, velas, eventuais peças do sistema de escapamento, embreagem, etc.

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Nos elétricos, as revisões periódicas se resumem a inspeções gerais como estados dos pneus e componentes do sistema de suspensão, nível do fluído de freio, eventual troca do filtro do ar condicionado e demais itens de acordo com a recomendação do fabricante.

Adicionalmente o desgaste das pastilhas e discos de freios são menores pelo motivo dos VEs utilizarem grande parte da potência de frenagem através do freio motor com regeneração de energia para as baterias. Com tudo isso, os custos das peças e lubrificantes nas revisões são reduzidos drasticamente em relação aos carros convencionais.

As montadoras têm investido bastante na eletrificação de suas frotas para que os veículos elétricos se tornem atrativos do ponto de vista do custo de posse como também na imagem de confiabilidade dos produtos. Pois os custos das baterias, ferramental especial para reparação do sistema de alta tensão e capacitação ainda são altos.

Para diminuir estes custos, a modularização dos componentes se torna uma opção, como substituição de um módulo da bateria ao invés de todo o conjunto. Também a retenção dos profissionais qualificados para as intervenções nos sistemas de alta tensão.

Em suma, os baixos custos de manutenção, incentivos fiscais, baixo custo energético e garantia estendida são trunfos que os veículos elétricos dispõem para competir no cenário atual.

Não é surpresa a evolução da participação de mercado global desses novos veículos nos últimos anos. Apesar de no Brasil termos combustíveis renováveis com o etanol, possivelmente não será tão diferente.

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