Idealizadas para o trabalho pesado, como a coleta de lixo, ônibus urbanos, betoneiras, bombeiros, entre inúmeras outras atividades, as transmissões totalmente automáticas produzidas pela Allison Transmisson vem ganhando espaço nas operações em que o anda e para e o alto peso transportado exigem muito do sistema de transmissão.
“A principal diferença entre uma transmissão totalmente automática e uma transmissão manual automatizada (AMT) é o dispositivo de partida. Uma transmissão totalmente automática emprega um conversor torque hidráulico que acopla o motor a uma transmissão com engrenagens planetárias, proporcionando mudanças de marchas de forma contínua e ininterrupta sem a perda de potência do motor”, explica Branden Harbin, diretor executivo de Marketing Global da Allison Transmission.
“Ainda que o pedal de embreagem não esteja presente no caso das transmissões manuais automatizadas, as AMTs ainda usam um câmbio manual padrão em que as mudanças de marchas são feitas por meio de um atuador elétrico ou pneumático que aciona a embreagem, o que resulta em interrupções do torque e perda de potência durante cada mudança. Essas interrupções de potência custam tempo à atividade exercida e elevam os custos de manutenção devido ao desgaste da embreagem pelo atrito. Ao contrário, o conversor de torque das automáticas não é um componente suscetível a desgaste”, complementa Harbin.
Também é patente a vantagem das totalmente automáticas nas acelerações e retomadas de velocidade, o que resulta em maior produtividade para o frotista.
Além disso, o conversor de torque proporciona melhor manobrabilidade em solo muito macio ou escorregadio onde os motoristas precisam ter maior controle sobre o veículo.
As AMTs geralmente superaquecem e cortam a potência para proteger a transmissão nessas condições.
Já o conversor de torque permite que os motoristas gerenciem com facilidade a potência transmitida para as rodas.
O condutor pode controlar a velocidade do veículo para andar lentamente com precisão, manobrar com mais facilidade e ter mais controle nas rampas – tudo isso protegendo toda a linha de transmissão contra trancos e reduzindo o desgaste do veículo.
“Também é possível perceber um significativo ganho de produtividade nos veículos equipados com transmissões totalmente automáticas, já que elas proporcionam acelerações
mais rápidas que as manuais automatizadas realizando o mesmo trabalho em menor tempo”, diz Harbin.
“O conversor de torque da Allison Transmission multiplica suavemente o torque do motor nas arrancadas e mantém o aproveitando máximo da sua potência em cada mudança de marcha, proporcionando uma aceleração até 14% mais rápida”.
Em contrapartida, as AMTs precisam cortar o torque do motor nas arrancadas para proteger a embreagem.
Portanto, os caminhões equipados com transmissões automatizadas nunca utilizam o torque total do motor nas partidas.
Elas também não se beneficiam da multiplicação do torque do motor, que precisa ser controlado ou limitado para prolongar a vida útil da embreagem. Enfim, exigem a redução da aceleração a cada mudança de marcha, o que causa interrupções de torque.
Outra vantagem das automáticas é a eliminação do tempo de inatividade do caminhão para as frequentes substituições da embreagem, o que também colabora para a maior produtividade da frota.
“Aqui nos Estados Unidos, no caso de uma betoneira, esse tempo de inatividade pode custar até R$ 42.300 (US$ 7.500) por caminhão por dia, diz Harbin”.
“Também considero importante ressaltar que no curto prazo as manuais e manuais automatizadas custam menos que uma transmissão totalmente automática do ponto de vista do preço de aquisição. No entanto, devido aos custos de manutenção da embreagem e ao tempo de inatividade do veículo, os caminhões equipados com uma automática Allison tendem a ter custos de manutenção mais baixos, maiores valores de revenda e um menor custo total de propriedade ao longo da vida útil do veículo”, conclui Harbin.