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História dos veículos elétricos e tendências da eletrificação para o mercado brasileiro

Temas relativos aos veículos elétricos e híbridos são, sem dúvida, uma das discussões sobre mobilidade que estão mais em alta. A forma de propulsão através da queima de combustíveis fósseis e/ou renováveis está sendo ameaçada pelo ressurgimento dos veículos elétricos (EVs). Sim, os EVs estão ressurgindo pois eles são tão antigos quanto aparentam ser inovadores.

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No século XIX já existiam vários exemplares desta propulsão por eletricidade. Porém a fama do primeiro foi dada a William Morrison no início dos anos 1890. Só para se ter um panorama, no início do século XX, nos EUA, os EVs representavam quase o dobro da participação de mercado dos movidos a motores de combustão interna (MCI). Rodavam pelas ruas americanas cerca de 30.000 EVs na primeira década do século passado.

Com a abundância do petróleo, redução dos custos dos veículos movidos a motores convencionais comparados aos elétricos, aumento da disponibilidade de estradas intermunicipais e estaduais e novos postos de combustíveis, dentre outros fatores de interesses, os EVs passaram a ter redução do valor de mercado já na década seguinte.

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Antes do início da Segunda Guerra Mundial os EVs estavam praticamente extintos. O que se viu daí para frente foi a dominância praticamente absoluta dos veículos convencionais ao longo de todos os anos até hoje.

Nos anos 90, novas exigências ambientais “incentivaram”, ou melhor dizendo “forçaram”, os fabricantes a novas limites de emissões.

Em 1997 a Toyota lançava seu primeiro híbrido. As demais montadoras não ficaram para trás e começaram desde então a pensar em novas soluções de propulsão. A Tesla chegou de forma radical já antes de 2010 com modelos 100% elétricos. O interessante é que esta marca não tinha experiência no mercado automotivo.

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Já no início da década passada a Nissan lançou seu primeiro EV, no qual tive a honra de participar deste lançamento no Brasil. Sem falar também da Renault e de outros fabricantes que vieram a lançar EVs e HEVs neste período.

No segmento Premium, Audi lançou o Audi e-tron SUV e logo na sequência a versão Sportback. E não parou por aí. Segundo a montadora, os EVs terão grande participação no seu portfólio nos próximos anos.

A Volvo e BMW também apresentam planos ambiciosos quanto a eletrificação. E o que dizer da China, com inúmeras marcas e vendas crescendo exponencialmente ano após ano.

Hoje, todas as grandes montadoras dispõem de EVs e Veículos Elétricos Híbridos (HEVs) em seu portfólio. Na década de 2011 a 2020, todas introduziram exemplares e colocaram à prova no mercado.

Na década que se inicia, as marcas já dispõem de know-how e buscam o ramp-up para já entre 2025 a 2030 terem grande representatividade em mobilidade elétrica.

No Brasil temos disponibilidade do álcool e biodiesel. Bem, as regulamentações de emissões para o PL7 estão batendo à porta e em poucos anos será a vez do PL8.

Então queira ou não queira a eletrificação está por vir e nos resta avaliar qual será esta proporção. Em utilizações de entregas “last mile” e ciclos urbanos, os elétricos já são ótimos.

Os HEVs são uma boa opção para qualquer momento, seja em longos ou pequenos percursos. O álcool propõe um combustível renovável sem mudanças tecnológicas agressivas. O mercado está se adequando às novas possibilidades.

Quando a infraestrutura de carregamento, autonomia e tempo de carga chegarem a um acordo com o usuário, será a hora da nova hegemonia. Até lá, vamos contar com várias opções à gosto do freguês. Afinal, em temos de diversidade, a variedade de propulsões é uma benção!

Fonte de pesquisa de dados: climainfo.org.br

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