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Onix tem o dobro de semicondutores e módulos que outros compactos

A Chevrolet foi a marca que mais cresceu no Brasil na última década. Muito em virtude dos investimentos que a empresa vem fazendo para o desenvolvimento de produtos inéditos e serviços inovadores.

Com esta estratégia, a empresa conseguiu elevar significativamente também a participação de veículos mais equipados no mercado.

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“Foi agregando tecnologias inovadoras que a marca Chevrolet transformou seus veículos em referência em segurança, conforto, conectividade e performance. Não vamos deixar de oferecer aquilo que nossos clientes mais valorizam em um automóvel nem focar em versões básicas em razão da escassez momentânea de suprimentos, mesmo que isso impacte temporariamente nossa produção”, informa Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul.

É sabido que a pandemia está provocando grandes disrupções. Uma delas é a expansão de atividades remotas, que fez crescer a procura por produtos eletrônicos.

Outro fenômeno é o fato de que muitos estão preferindo se deslocar em veículos particulares, o que também causou aumento na procura por automóveis.

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O fato é que a grande demanda simultânea por todos esses produtos tem gerado gargalos na cadeia de fornecimento global de componentes, como os semicondutores.

Existem semicondutores de vários tipos, e eles nos possibilitam um alto poder de integração de circuitos eletrônicos.

No caso dos automóveis, os mais avançados necessariamente carregam maior conteúdo.

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Estudo publicado pela consultoria Deloitte aponta que a eletrônica representa 40% dos custos de um veículo atualmente, cerca de 50% mais do que há uma década.

Já um levantamento feito pela Chevrolet aponta que os semicondutores estão distribuídos da seguinte maneira em carros mais tecnológicos a combustão: 30% entre os sistemas de segurança, 30% entre os sistemas de conforto & conveniência, 25% entre os sistemas de conectividade e 15% entre os sistemas de propulsão.

“Quanto mais avançada é a arquitetura de um veículo, melhores são seus aspectos de dirigibilidade, proteção aos ocupantes e comodidade a bordo. E são os sistemas eletrônicos que maximizam tudo isso. Outro fator determinante é a forma como o fabricante integra todos estes sistemas no automóvel”, explica Plinio Cabral Jr., líder de Engenharia Elétrica da GM América do Sul.

Tecnologia de categoria superior – Até pouco tempo exclusivas a carros premium, as arquiteturas avançadas começam a ganhar escala com modelos de alto volume, como o Onix, o Onix Plus e o Tracker.

Os três modelos da Chevrolet são derivados da nova plataforma global da GM e reúnem o mais abrangente conjunto de sistemas disponíveis para suas respectivas categorias.

Uma das grandes inovações desta plataforma foi o fato de trazer equipamentos inéditos para o segmento, como os seis airbags de série, o Wi-Fi nativo e a possibilidade de promover atualizações de sistemas eletrônicos de forma remota, igual já acontece com celulares.

São tantas tecnologias disponíveis que o Novo Onix chega a ter aproximadamente 1.000 semicondutores e sistemas integrados espalhados por quase 20 módulos, até o dobro da quantidade encontrada em outros modelos da mesma categoria.

Um dos sistemas mais complexo é a última geração do multimídia Chevrolet MyLink, isto porque ele interage com diferentes módulos do veículo.

Dá até para configurar detalhes como o tipo de aviso que o carro dará ao motorista quando detectar o distanciamento da chave inteligente para o travamento automático das portas.

É o mesmo MyLink que ganhou recentemente opção de projeção sem fio para aplicativos do smartphone via Android Auto e Apple Car Play.

Olha que nem é preciso apertar qualquer botão, pois o comando de voz do carro funciona também para enviar mensagens pelo WhatsApp ou solicitar um trajeto pelo Waze.

“Sem dúvida existe muita eletrônica também por trás de assistentes com determinado grau de autonomia, como o assistente automático de estacionamento, que faz o volante girar sozinho conforme a instrução de sensores pela carroceria. Vale ressaltar ainda que é necessária muita tecnologia para integrar o sistema de propulsão. Foi dessa forma que conseguimos entregar com o Onix o balanço entre o melhor desempenho com o menor consumo de combustível”, completa Cabral Jr.

Recursos abrangentes – É a eletrônica que torna a vida do consumidor também mais prática e segura, principalmente quando estes sistemas conseguem ir além seja para atender as especificidades de cada tipo de público e a proposta do automóvel.

Que tal um computador de bordo que seja capaz de calcular o percentual da vida útil do óleo do motor, como o da picape S10?

Esta informação é extremamente relevante para quem utiliza o veículo como ferramenta de trabalho, onde o esforço feito é mais relevante do que a quilometragem percorrida em si.

E se o seu veículo tivesse uma transmissão automática inteligente como a do Cruze, capaz de identificar mudanças no seu estilo de condução, variações de temperatura ambiente, pressão e do relevo do percurso para customizar os parâmetros dinâmicos de resposta do veículo?

A atual tecnologia desenvolvida pela engenharia privilegia a integração entre os módulos eletrônicos do motor, da transmissão, do freio e do veículo como um todo, de modo a otimizar performance, economia de combustível, conforto e emissões.

Além disso, se o carro começa a mudar de faixa, por distração do condutor, por exemplo, aparece um alerta e o assistente de permanência na faixa esterça levemente o volante para tentar devolver o veículo de volta ao rumo.

Este é mais um dos itens avançados disponíveis para modelos Chevrolet e que necessitam de semicondutores.

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