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Veículos autônomos aproximam setor industrial de um futuro mais competitivo

Veículos autônomos já são realidade para setores específicos, como a indústria automotiva e empresas de tecnologia do exterior.

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Agora, essa mesma engenharia está movendo para o futuro o transporte de cargas dentro das empresas, com os chamados AGVs. E nem é preciso importá-los.

Esses veículos guiados automaticamente (automatic guided vehicle, AGV) estão sendo fabricados totalmente em território brasileiro por empresas como a Dalca Brasil, referência nacional em células robotizadas.
Em tese, o AGV pode se equiparar a uma empilhadeira.

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“Faz o mesmo trabalho, vai de um lado a outro da fábrica carregando peso, mas só que sem operador”, diz Bruno Dal Fré, CEO da Dalca Brasil.

AGVs da Dalca Brasil trazem o futuro para o setor industrial – Aos poucos, esses carrinhos que se movem sozinhos estão sendo incorporados ao dia a dia das empresas, trazendo amplos benefícios.

Os mais notórios são na economia com a logística. Como são movidos a bateria, os AGVs dispensam a utilização de combustível, como o gás que alimenta as empilhadeiras.

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Além disso, eles não têm o custo do operador e a manutenção dos aparelhos é baixa – em grandes empresas, os custos com uma empilhadeira que opera em três ou quatro turnos pode chegar a cerca de R﹩ 60 mil por mês.

Uma de suas principais aplicações é no transporte de paletes. Assim que o processo de paletização é finalizado, o AGV chega e carrega a mercadoria, com o uso de esteira ou outro implemento, e a leva, de forma autônoma, para outro setor da fábrica. Uma outra utilização é nas linhas de montagem da indústria automotiva, por exemplo.

“O AGV pode carregar um chassi e passar pelas diversas estações de montagem. Em cada uma delas o operador executará o que for preciso e libera o equipamento para a estação seguinte”, exemplifica Dal Fré.

Bruno Dal Fré, CEO da Dalca Brasil.

Projetos personalizáveis – O dispositivo tem tecnologia fabricada 100% pela Dalca – apenas alguns sensores e sistemas eletrônicos, além da bateria, são adquiridos de terceiros -, que produz o sistema mecânico, as rodas, a estrutura e os implementos que equipam o carrinho.

Seus AGVs, com capacidade de carga de 15 toneladas, possuem um sistema de guiamento com tecnologias a laser, ótica ou indutiva. Esses componentes, por exemplo, permitem que o veículo escaneie obstáculos e promovam sua parada imediata, garantindo a segurança a trabalhadores.

Uma terceira tecnologia também está começando a ser implementada nos carrinhos, a autoaprendizagem. “Ela permite que o AGV decida qual caminho ele vai seguir para chegar a seu destino”, explica o CEO.

Para que as indústrias possam recebê-lo, há uma única exigência. A superfície para o deslocamento do dispositivo não pode ter irregularidades e nem inclinação superior a um grau.

“Se tiver alguma falha, o AGV tranca”, justifica.

Os AGVs da Dalca ainda vêm equipados com baterias de lítio, que permitem maior autonomia aos veículos, e o principal: como não são seriados, permitem o desenvolvimento de projetos personalizáveis, oferecendo soluções de acordo com as demandas dos clientes. Um trunfo a mais para quem tem um dos melhores paybacks do mercado, concretizado a partir do sexto mês.

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