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Segurança e conectividade veiculares enfrentam desafios da legislação e da realidade de trânsito

As quatro palestras proferidas durante o Seminário de Segurança e Conectividade, com o tema “O futuro do setor automotivo frente às novas legislações”, na última quinta-feira, 19/8, organizado e promovido pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, mostraram claramente a busca por convergência de pilares, entre inovações tecnológicas, legislação e a realidade de trânsito no País.

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Na avaliação do vice-presidente da AEA, Marcus Vinicius Aguiar, responsável pela abertura dos trabalhos, “cada vez mais, segurança e conectividade veiculares são uma exigência do consumidor e também das novas legislações, diante das tecnologias disponíveis pela indústria e da realidade de trânsito. Agora, na fase 2 do Rota 2030, há uma aceleração dos protocolos. Por isso, a indústria precisa estar pronta, mas com previsibilidade de cumprimento das normas, diante da premência de se reduzir os índices de mortes e de lesões corporais dos cidadãos brasileiros”.

Dentro desse contexto, a primeira palestra, de autoria de Daniel Tavares, do Denatran, abordou o tema “Pnatrans – Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito”, por meio do qual iniciou sua explanação a partir da Resolução 64/255, da Organização das Nações Unidas, instituída em 2010, para a década de 2011 a 2020, que objetivou a redução de mortes por acidentes de trânsito.

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No Brasil, somente em 2018, por meio da Lei 13.614, foi instituída meta de se reduzir à metade o número de mortes por acidentes de trânsito.

Para tanto, Tavares lembrou que o Pnatrans trabalha com três pilares – inspeção técnica, evolução tecnológica e telecomunicações embarcadas – de modo a validar o Sistema Seguro de Mobilidade.

Segundo Tavares, “pesquisa realizada em 53 países mostra que aqueles em que o sistema seguro de mobilidade foi aplicado, o índice de mortalidade por acidentes veiculares caiu drasticamente”.

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Carlos Gibran, membro da Comissão Técnica de Segurança da AEA, discorreu sobre “O roadmap de segurança veicular no Brasil: evolução dos trabalhos da Resolução Contran 717”.

O palestrante salientou que o setor automotivo brasileiro, em atendimento ao Contran – Conselho Nacional de Trânsito, estuda 38 tecnologias a serem regulamentadas, em favor da segurança dos ocupantes de um veículo e transeuntes.

“Até o final deste ano, devemos concluir estudos de 10 temas tecnológicos; em 2022 mais 13”, disse Gibran, “a partir daí, vamos propor novas tecnologias de segurança veicular”.

João Henrique Oliveira, o diretor geral de Operações da Volvo Cars e também presidente de Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, falou sobre “Carros conectados e autônomos em tempos de LGPD”.

Fez uma ampla explanação sobre a sueca Volvo, fundada em 1927, montadora que, desde o seu surgimento, levantou a bandeira de segurança veicular.

Oliveira narrou a experiência da Volvo em relação a seus veículos conectados e a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.

“Temos adesão de 98% de nossos clientes ao nosso programa que pode controlar vários parâmetros. Mas estamos cientes da responsabilidade que temos diante da legislação brasileira”.

E, por fim, sob o tema “Veículo conectado & cybersecurity em tempos de 5G”, Lucas Chamon, da RA Automotive Software Solutions, fez uma leitura ampla e futurística do que a rede mundial de computadores pode beneficiar o cotidiano das pessoas, em especial em relação às facilidades e conveniências no uso de veículo conectado.

Ao final das apresentações, a jornalista Isadora Carvalho, da revista Quatro Rodas, mediou o debate.

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