A evolução da indústria automotiva muitas vezes cobra um preço que não parece justo. Veículos com larga história precisam sair de linha pela necessidade de atualização tecnológica, mais segurança e redução de emissões e ruído. E as especulações são muitas em função do comportamento do mercado.
A partir de 2022 teremos novas regras através do Proconve PL7 e os carros que não cumprirem essa legislação só poderão ser vendidos até março de 2022. A partir de 2024 todos os carros devem oferecer controles de estabilidade e tração.
Por exemplo, o Renault Sandero R.S. – hatch esportivo com câmbio manual, que volta a chegar nas concessionárias da Renault, após parada da produção pela falta de chips, é considerado como o último lote de 130 unidades a ser produzido pela marca.
Em função da motorização 2.0 litros que não atende as especificações de emissões e também de ruído, essa motorização precisa ser abandonada ou então retrabalhada, o que não vale o investimento em função da pouca utilização da motorização nos modelos da marca atualmente. Ele já foi abandonado por Duster e Oroch e tem nota muito ruim de eficiência energética no Conpet.
Depois de 18 anos de presença e sucesso no mercado nacional, o Volkswagen Fox deve deixar a linha de montagem em São José dos Pinhais, no Paraná. As concessionárias da Volkswagen só estão vendendo o que tem no estoque. Com a saída do Fox a Volkswagen só terá Gol e Voyage na linha de entrada.
E o Fiat Uno? Ninguém sabe, ninguém viu. Ele sumiu das concessionárias. Enquanto o Mobi assume o protagonismo, para o Uno faltam equipamentos de segurança e a motorização precisa de atualização. Até mesmo no aspecto de preço, em versão única o Uno custa R$ 63.500, enquanto o Mobi tem preços entre R$ 48 mil e R$ 60 mil com versões atualizadas e conectadas. O Argo versão de entrada custa acima e R$ 66 mil.
Confira mais detalhes sobre o fim de linha de Fiat Grand Siena e Fiat Doblò.