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Scania supera 600 caminhões GNV e anuncia venda do primeiro caminhão GNL no Brasil

Scania e Morada Logística anunciam a primeira venda de caminhões movidos 100% a GNL da história do Brasil. Rota inicial será pelo interior de São Paulo já a partir deste mês; empresas participam juntas de demonstrações desde 2019

A evolução da agenda da sustentabilidade no setor de transportes segue em foco para a Scania, que superou os 600 caminhões a gás comercializados, e acaba de anunciar a venda dos primeiros veículos movidos 100% a GNL (gás natural liquefeito) da história do Brasil para a Morada Logística.

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Nas projeções 2022, a Scania acompanha a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que prevê crescimento de 10% no mercado total (incluindo caminhões e ônibus), de até 9% só nos caminhões e de 20% para os ônibus.

GNL – A Scania e a Morada Logística entram para a história ao comunicar a primeira venda de caminhões movidos a GNL (gás natural liquefeito) do Brasil.

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A Morada é uma operadora logística com 60 anos de atuação, ampla experiência em transporte de cargas dedicadas e focada em ter uma frota mais sustentável. Foram cinco unidades compradas da Scania com programação de entrega ao longo de 2022.

O início das atividades será já a partir deste mês de fevereiro numa rota dedicada no interior de São Paulo. A Morada comprova ainda mais sua vocação para a sustentabilidade com a aquisição de outros 25 caminhões Scania para abastecer com gás (natural e/ou biometano).

“Demos mais um passo histórico, desta vez com a Morada Logística. A Scania assumiu com muita responsabilidade o desafio de liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável. A primeira venda de caminhões movidos a GNL mostra o amadurecimento da Morada na preocupação com a sustentabilidade e a visão de futuro, baseada em viabilidade de dados concretos, escolhendo uma solução que trará muitos benefícios para sua operação”, afirma Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil.

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“Parabéns para a Morada pelo pioneirismo e visão mais sustentável, e por fazer parte de um seleto grupo de transportadoras que grava seu nome na história do transporte de cargas pelo propósito singular de tornar o planeta menos poluído e dependente do diesel.”

“Com mais de 500 equipamentos próprios e 60 milhões de quilômetros rodados por ano, entendemos a nossa responsabilidade e queremos contribuir com a sustentabilidade do transporte rodoviário de cargas. Investir em veículos menos poluentes está entre as nossas apostas de negócio”, explica André Leopoldo, CEO da Morada Logística.

No início de 2019, a Morada foi a primeira empresa a testar os caminhões Scania movidos a gás. De lá para cá, foram mais de 400 mil km rodados entre o interior de São Paulo e Santos, que ajudaram a validar os equipamentos, que hoje fazem parte da frota da companhia.

O modelo escolhido para compor a nova frota de 30 unidades é o R 410 6×2, com carreta três eixos espaçados. Além dos equipamentos movidos a gás, a empresa também investiu recentemente na aquisição de caminhões elétricos, que hoje atuam em Campinas nas operações de carga fracionada.

“Operar com equipamentos que utilizam combustíveis alternativos faz parte da estratégia da empresa em oferecer soluções mais completas aos nossos clientes. Atendemos grandes embarcadores, cuja preocupação com políticas ESG (Environmental, Social and Governance) tem aumentado nos últimos anos. Dividir essa responsabilidade é parte importante de nossa parceria”, aponta o CEO.

Linha Scania a gás: seguros e viáveis – Os pioneiros caminhões pesados Scania movidos a gás (natural e/ou biometano) são vocacionados para médias e longas distâncias.

Seus motores Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) são movidos 100% a gás natural e/ou biometano, ou mistura de ambos.

Os motores não são convertidos do diesel para o gás, têm garantia de fábrica, tecnologia confiável e desempenho consistente e força semelhante ao diesel. Além de serem mais silenciosos. As potências são: 280, 340 ou 410 cavalos.

A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos.

Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis). Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou em cima do caminhão.

Na sustentabilidade, a Scania tem um planejamento fundamentado nos pilares da eficiência energética, transporte inteligente e seguro e combustíveis alternativos e eletrificação. Além da conectividade que torna a gestão do cliente mais completa, com frotas eficientes e reduzindo custos e emissões de poluentes.

Primeiro ônibus GNV e/ou biometano de fretamento do Brasil – Em 2021, a Scania realizou a venda do primeiro ônibus rodoviário movido a gás natural veicular (GNV) e/ou biometano da história do Brasil para o fretamento contínuo.

O modelo K 320 4×2 é operado pela Turis Silva no transporte de colaboradores da usina de aços especiais da Gerdau, localizada em Charqueadas (RS).

A dependência 100% ao diesel fica cada dia mais difícil de ser defendida do ponto de vista da sustentabilidade para melhorar o planeta. As emissões de CO2 contribuem para o aumento da poluição global.

A Scania, parceira líder na transição para um setor de transporte mais sustentável, faz parte do problema e trabalha para ser parte da solução na busca por alternativas ao diesel. Neste momento, o ideal para o ‘Aqui e Agora’ no Brasil é o ônibus movido a gás, que se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental.

A Scania também dispõe em seu portfólio da linha urbana a gás que oferece três modelos: K 280 4×2 (de 12,5 a 13,20 metros e capacidade de 86 a 100 passageiros), K 280 6×2 (15 metros, terceiro eixo direcional e capacidade para até 130 passageiros) e o articulado K 320 6×2/2, de 18,6 metros e capacidade para 160 ocupantes.

Não são necessárias alterações significativas nos projetos das carrocerias. As instalações dos cilindros de gás podem ser feitas entre as longarinas do chassi (abaixo do assoalho) ou sobre o teto.

Os motores já são Euro 6. A autonomia será de 300 km. Caso seja necessária uma autonomia maior, é possível avaliar a colocação de mais cilindros.

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