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Carregamento: o que você precisa saber antes de comprar um carro elétrico?

Os emplacamentos de carros elétricos só aumentam no Brasil. Em 2021, segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), 34.990 unidades foram emplacadas – marcando um recorde histórico de vendas.

E, para os novos proprietários de veículos elétricos, e para aqueles que desejam adquirir esse tipo de veículo, ficam as dúvidas.

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Afinal, como carregar o seu carro? Para Ricardo David, sócio-diretor da Elev, “é comum que surjam muitas dúvidas em relação à infraestrutura necessária para carregar um carro elétrico, principalmente porque estamos acostumados a abastecer no posto de gasolina e não ligá-los na tomada. Essas dúvidas também aparecem para os condomínios, que devem pensar em estruturas específicas diferentes das usuais e no consumo coletivo”.

Pensando nisso, o especialista destaca alguns tópicos de interesse para os novos proprietários de carros elétricos. Logo, carro elétrico vai ser a regra.

Segundo dados da ABVE, os veículos eletrificados bateram recordes em 2021, apresentando a melhor série histórica já vista no setor – com 34.990 unidades vendidas.

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Pode não parecer muito, mas considerando que em 2020 esse número era de 19.745 emplacamentos, já podemos inferir que os carros elétricos estão começando a assumir números mais expressivos dentro do mercado brasileiro.

Para Ricardo David, “é uma questão de tempo até que os carros elétricos deixem de ser os veículos considerados ‘diferenciados’ e passem a ser comuns nas ruas do país. O barateamento das baterias e a pressão por mobilidade urbana mais sustentável nas agendas das políticas públicas farão com que grandes mudanças aconteçam nos próximos anos”.

Sim, você pode carregar o seu carro na tomada de casa. Segundo o especialista, uma pergunta frequente daqueles que consideram um carro elétrico é: posso carregar ele dentro de casa? A resposta é sim! Os carros elétricos podem ser carregados nas tomadas de casa, sem nenhum problema.

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Mas é importante que essas fontes de carregamento sejam em tomadas de 220V e, de preferência, aterradas – para que não haja riscos de incêndios ou curto-circuitos.

O grande problema desse tipo de carregamento é que, apesar de ser cômodo carregar o seu carro usando a mesma tomada em que você usa para ligar outros aparelhos eletrodomésticos, o carregamento nesse cenário ainda leva muito tempo e, portanto, é considerado uma medida de emergência.

A instalação do Wallbox Para não ter que passar 20 horas esperando o seu carro carregar fica outra opção: o Wallbox.

Esse aparelho nada mais é do que um carregador doméstico que diminui o tempo de carregamento dos veículos elétricos em muitas horas. Infelizmente, segundo David, “o grande problema dos Wallbox é que, apesar de práticos e de diminuírem o tempo de recarga em muitas horas, eles ainda são aparelhos um pouco caros, estando na média dos R $5000. Portanto, é um investimento que tem que ser planejado com alguma antecedência.

Voltagem e instalação Assim como na instalação de uma tomada doméstica, o wallbox também precisa de planejamento para ser instalado.

Além de ser necessário considerar uma avaliação da rede elétrica para evitar possíveis problemas com a distribuição de energia em casa.

Segundo Ricardo, “esses aparelhos funcionam com voltagens variadas (de 220v a 380V) e com correntes que também variam entre 16A e 32A.

Uma boa vantagem é que esses carregadores fixos possuem uma instalação elétrica própria, o que os torna bem seguros. E pontos de recarga em estabelecimentos públicos e comerciais?

Ricardo também afirma que é importante ter noção de como funcionam os eletropostos disponíveis na cidade. Nesse sentido, existem dois tipos de carregadores: os públicos e os privados.

Muitos carregadores públicos são disponibilizados gratuitamente para aqueles que desejarem usá-los.

Já para os carregadores privados, sejam em estabelecimentos comerciais ou dentro dos condomínios, a taxa para a utilização poderá ser incorporada de diversas maneiras, seja como um serviço à parte ou como parte do condomínio.

Para David, “a maneira como o serviço é taxado ainda depende muito das próprias instituições e de como elas desejam cobrar por esses instrumentos”.

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