Acordar cedo para se deslocar, depois de uma noite fria, e ser surpreendido com a não partida do carro é algo que já ocorreu com a maioria dos motoristas.
É natural que as primeiras partidas da manhã sejam mais prejudicadas no inverno ao invés do verão por uma série de questões.
O que acontece é basicamente uma reação em cadeia.
No inverno, o óleo do motor apresenta maior viscosidade e exige mais energia do motor de arranque/partida para funcionar o veículo e, caso o percurso que o condutor vá seguir não seja o suficiente para proporcionar a recuperação de carga da bateria, o desgaste pode ser maior e até fatal para bateria em casos de baterias que estão com a capacidade de retenção de energia comprometida pelo tempo de uso.
Além de se esforçar para fazer o primeiro giro do motor, a bateria precisa da contribuição da câmara de combustão.
Carros a álcool ou com tecnologia Flex mais antigos contam com o reservatório de partida fria que ajuda o etanol na combustão.
A grande questão é: há gasolina neste compartimento? Se existe, ela é de qualidade?
“Muitas vezes o motorista abastece o tanquinho no verão e só vai lembrar dele no inverno. Se a gasolina não for aditivada, é muito provável que ela acabe prejudicando a partida matinal. Combustível velho demora mais para queimar exigindo mais ainda da bateria, explica Emerson Salles, gerente de engenharia da DPaschoal. O ideal é fazer o descarte do combustível velho e substitui-lo preventivamente, logo no início do período com ocorrências de baixas temperaturas.
Atualmente, os carros flexíveis em combustível utilizam sistemas para aumentar a temperatura do combustível ou injeção direta no cilindro.
Mas de qualquer forma, a bateria continua sendo como aquele ‘empurrão’ para o movimento inicial nas manhãs geladas.
De acordo com as instruções do fabricante das baterias Moura, é muito importante checar outros componentes do veículo, principalmente o alternador.
Ele é o responsável por recarregar a bateria. Outra dica do especialista é não desligar e ligar o motor em congestionamentos e nunca dar partida no veículo com aparelhos eletrônicos ligados.
Uma maneira para o motorista não ser surpreendido é ele fazer uma revisão gratuita em uma das 130 lojas da DPaschoal.
Usando um aparelho que mede a voltagem da bateria, após executar a diagnose o consultor entrega, sem custo nenhum, um laudo impresso para que o cliente saiba exatamente qual o tempo de vida da bateria.
A ideia de começar a usar este tipo de diagnóstico para mais de 40 itens nasceu com o programa Economia Verde, que defende o consumo consciente como “Medir e Testar” antes de trocar.