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Eletrificados crescem, mas na esteira de sucesso dos híbridos

Uma pesquisa feita pela Tupinambá Energia apontou que 58% das pessoas que buscavam um carro tinham interesse em adquirir um modelo movido a eletricidade (híbrido ou elétrico).

Das 1.680 pessoas entrevistadas entre julho e agosto em 14 grandes centros urbanos do país, 57% com essa preferência pelos eletrificados eram mulheres contra 43% de homens.

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Entre os motivos, o primeiro é a busca por economia na recarga e, em segundo lugar, a sustentabilidade.
Quando a gente fala em eletrificação, a primeira coisa que vem à mente são carros elétricos e carregados na tomada.

Mas a realidade do Brasil é que a esmagadora maioria das vendas de modelos eletrificados, hoje com pouco mais de 2% do mercado, é de híbridos.

No primeiro semestre deste ano, foram comercializados 20.472 eletrificados, quase 50% a mais do que no mesmo período de 2021.

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Desses, apenas 16,5% (ou 3.395 unidades) são de 100% elétricos. Outros 83,5% são híbridos.

Os híbridos no Brasil: começando pelo PHEV – São três tipos de híbridos disponíveis hoje no mercado: os plug-in, mais caros e em menor volume, são movidos a gasolina e podem rodar somente algumas dezenas de quilômetros no modo elétrico.

São mais tecnológicos e por isso mais caros. Nenhum modelo à venda, ainda, é nacional. Jeep Compass 4xe, Caoa Chery Tiggo 8 Hybrid e Audi Q5 TFSIe são exemplos de híbridos plug-in ou pela sigla PHEV.

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Híbridos convencionais – Modelos Toyota (Corolla e Corolla Cross, fabricados no Brasil) e toda gama Lexus são exemplos da tecnologia dos híbridos convencionais (HEV), que não precisam de recarga na tomada e dependem apenas da regeneração para recarregar a bateria. Em breve, a Ford importará uma versão da picape Maverick com essa tecnologia.

Entre as vantagens, o carro pode rodar só no modo elétrico e oferece boa economia de combustível por até 15% a mais de diferença no preço para seu similar flex (caso dos Toyota).

MHEV ganha força – Mas o que mais começa a ganhar corpo no mercado são os chamados híbridos leves (MHEV), que utilizam um alternador/gerador para recuperar parte da energia das frenagens para alimentar uma bateria, que ajuda nas acelerações e no consumo (e também nas emissões). Não tanto quanto os híbridos, mas melhor que os modelos a gasolina ou flex.

Estes, então, são a porta de entrada da eletrificação e devem ser cada vez mais numerosos.

Alguns exemplos já à venda: Caoa Chery Arrizo 6, Tiggo 5x e 7, Audi A3, A4 e A5 e Kia Stonic e Sportage são os mais recentes a chegar ao país.

Sem necessitar de grandes adaptações e investimentos, os híbridos leves devem ser a aposta de montadoras e importadoras para atender às metas de consumo e emissões na próxima fase do Proconve, em 2025.

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