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Mercado reage no primeiro bimestre, embora ainda restrito por questões da falta de componentes e crédito limitado

Apesar do feriado de carnaval e das fortes chuvas no litoral paulista, fevereiro teve um crescimento na média diária de vendas de autoveículos que ajudou o primeiro bimestre a fechar com saldo positivo. A média de 7,2 mil unidades/dia ficou 11% acima das 6,5 mil/dia em janeiro.

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Com isso, o primeiro bimestre deste ano teve 272,8 mil emplacamentos, 5,4% a mais que neste período de 2022. Ressaltando que no ano passado o carnaval caiu em março, o que pesa a favor do desempenho do mercado neste início de ano.

De acordo com levantamento divulgado hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), os 8,8 mil automóveis eletrificados vendidos no bimestre significaram aumento de 45% sobre janeiro e fevereiro do ano passado, o que projeta um crescimento superior a 40% até o fim deste ano — um volume superior a 70 mil modelos híbridos e elétricos.

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“Este segmento é muito importante para a ANFAVEA, por isso todos os nossos esforços estão voltados para a atração de novos investimentos na produção local de veículos eletrificados, que vão desde a transformação local das nossas matérias primas em componentes, o desenvolvimento de fornecedores ligados a essa nova tecnologia, até o uso de novas fontes de energias limpas e de infraestrutura de transmissão e distribuição”, explicou o Presidente Márcio de Lima Leite.

A produção também cresceu no bimestre, mas de forma mais tímida, por conta do fechamento provisório de algumas fábricas em fevereiro — algumas por falta de semicondutores, outras para ajustes na linha de montagem. Os 313,8 mil autoveículos produzidos (161,2 mil deles em fevereiro) representaram ganho de 0,8% sobre o primeiro bimestre de 2022.

As exportações no bimestre tiveram um leve recuo na comparação com o início do ano passado. No total, 67,4 mil unidades deixaram os portos do país, queda de 2,6%. Em compensação, a receita gerada com essas exportações cresceu 28,5%, o que é explicado por um mix de embarque formado por modelos de maior valor agregado, como caminhões e ônibus.

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Além das questões sazonais, janeiro começou em ritmo mais lento para máquinas agrícolas, pela falta de recursos com taxas equalizadas, especialmente para o pequeno e médio produtor. Dessa forma, as 3.453 unidades vendidas tiveram queda de 13,9% na comparação com janeiro de 2022. Os números de fevereiro ainda não foram contabilizados. Já as máquinas rodoviárias mantiveram ritmo estável, com vendas de 2.430 unidades, alta de 14,1% sobre o primeiro mês do ano passado.

“Apesar de estar alinhado como as nossas projeções de volumes para 2023, o desempenho do primeiro bimestre, limitado pelas condições de crédito e oferta de suprimentos, reforça a necessidade de promover o reaquecimento do mercado e as cadeias locais de produção”, resumiu o Presidente da ANFAVEA durante o anúncio mensal das estatísticas da indústria automobilística.

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