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Brasil exibe sustentabilidade no GP São Paulo com logística reversa do óleo lubrificante

Evento promove a logística reversa do óleo lubrificante usado, contribuindo para a economia circular e proteção ambiental.

O GP São Paulo de Fórmula 1, realizado nos dias 1, 2 e 3 de novembro no autódromo de Interlagos, não é apenas um espetáculo de velocidade, mas também um exemplo de sustentabilidade. Este ano, o evento traz um case de sucesso em logística reversa do óleo lubrificante usado pelas equipes, consolidando sua atuação na agenda ambiental.

Com a injeção de mais de R$ 1,6 bilhão na economia local e a geração de cerca de 14 mil empregos, o GP São Paulo destaca-se como uma plataforma de promoção da sustentabilidade. Todo o resíduo coletado durante o evento será reciclado através do rerrefino, um processo que transforma o óleo lubrificante usado em matéria-prima de alta performance, evitando o descarte inadequado e contribuindo para a economia circular.

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A ação faz parte do programa de ESG do evento, alinhando-se às diretrizes da Formula One Management (FOM). Segundo a AMBIOLUC, um único litro de óleo lubrificante usado pode contaminar até 1 milhão de litros de água, tornando essencial a destinação correta desse resíduo. A legislação brasileira exige que todo o óleo lubrificante usado seja coletado e enviado para rerrefino.

A Lwart Soluções Ambientais, líder na coleta e rerrefino de óleo lubrificante na América Latina, é responsável por esse projeto no GP São Paulo. Rodrigo Maia, diretor de Coleta e Logística da Lwart, destaca a urgência de conscientização sobre o descarte correto do óleo usado, que está presente em diversos aspectos da vida cotidiana.

No GP São Paulo, tambores serão instalados nos boxes das escuderias e em pontos estratégicos para coletar o óleo usado. Após a coleta, o resíduo será transportado para a moderna planta da Lwart em Lençóis Paulista, onde praticamente 100% do óleo lubrificante será reaproveitado. O processo não apenas extrai o óleo básico mineral, mas também trata a água presente e transforma frações do resíduo em subprodutos, garantindo uma operação ecoeficiente.

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Além disso, o rerrefino de óleo lubrificante usado evita a importação desse produto, gerando economia de divisas para o Brasil, que não é autossuficiente na produção de óleo básico mineral. O GP São Paulo, ao adotar essa iniciativa, recebe o Certificado de Destinação Final, assegurando conformidade com as normas ambientais.

Com isso, o evento não apenas promove velocidade e emoção, mas também se torna um exemplo a ser seguido em práticas sustentáveis, reforçando a importância da responsabilidade ambiental na indústria automotiva.

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