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Latin NCAP reprova Citroën C3 Aircross e rebaixa Toyota Corolla em segurança

SUV da Citroën zera em testes de colisão e Corolla perde estrela após auditoria, gerando preocupações sobre padrões de segurança na América Latina.

O Citroën C3 Aircross recebeu nota zero em segurança no teste do Latin NCAP, enquanto o Toyota Corolla, até então avaliado com cinco estrelas, foi rebaixado para quatro após uma auditoria. Os resultados destacam falhas críticas e reacendem o debate sobre segurança automotiva na região.

O Latin NCAP, organização que avalia a segurança de veículos na América Latina, divulgou novos testes que expõem falhas preocupantes. O Citroën C3 Aircross, em sua versão Feel Turbo, teve nota zero em segurança, repetindo o resultado do hatch C3.

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Com 33% na proteção para adultos e 11% para crianças, o modelo mostrou deficiências graves, como proteção insuficiente para o tórax e joelhos no impacto frontal, além de falhas no sistema Isofix e na instalação de cadeirinhas infantis. A falta de itens básicos de segurança ativa, como frenagem autônoma de emergência e assistente de permanência em faixa, também contribuiu para a avaliação negativa.

Além das críticas ao desempenho em testes de impacto, o SUV foi penalizado por não atender aos requisitos do Latin NCAP em aspectos técnicos, como a sinalização do sistema Isofix. Segundo a organização, mesmo versões equipadas com airbags laterais não apresentariam melhorias suficientes para evitar a nota zero.

Em nota oficial, a Stellantis defendeu que o modelo atende às normas brasileiras, destacando a robustez da plataforma CMP utilizada no veículo.

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No caso do Toyota Corolla, o Latin NCAP realizou um teste de auditoria em uma unidade destinada ao mercado mexicano, importada dos Estados Unidos e Japão, diferente do modelo brasileiro que havia recebido cinco estrelas em 2022.

O sedã perdeu pontos devido à menor cobertura dos airbags de cortina no impacto lateral e ao uso de uma marcação de advertência fora do padrão no airbag do passageiro dianteiro.

Apesar do México ser o único país da América Latina a comercializar essas versões, a ONG optou por reduzir a nota do modelo para toda a região, decisão que gerou controvérsias. A Toyota não se manifestou até o momento sobre os resultados.

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