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Da Terra à Lua: os incríveis números dos pneus Pirelli na Fórmula 1 2024

Com 24 GPs, a temporada mais longa da história trouxe recordes de distância, eficiência e uso estratégico dos pneus Pirelli.

Os pneus Pirelli percorreram 334.942,175 quilômetros ao longo da temporada 2024 de Fórmula 1, quase alcançando a distância entre a Terra e a Lua, em um feito que destaca a eficiência e a inovação da fornecedora oficial do campeonato.

A temporada 2024 da Fórmula 1, a mais longa da história com 24 Grandes Prêmios, foi marcada por números impressionantes quando se trata dos pneus Pirelli. Ao todo, os compostos percorreram 334.942,175 quilômetros em 65.534 voltas, o que corresponde a 94% da distância entre a Terra e o ponto mais próximo da órbita lunar, o perigeu. Este número foi significativamente impulsionado pela inclusão dos GPs da Emília-Romanha e da China no calendário, que acrescentaram 27.016,375 quilômetros às estatísticas.

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Os dados detalham que 93,59% dos quilômetros percorridos foram realizados com pneus slick, enquanto os intermediários representaram 5,84% e os compostos para chuva extrema, 0,57%, uma leve redução em relação a 2023.

Entre os pneus para pista seca, o C3 foi o mais utilizado, escolhido em todos os eventos e responsável por 32,06% da quilometragem. Em seguida, destacaram-se o C4 (23,47%) e o C5 (16,84%), que ultrapassou o C2 na preferência. O C1 foi o menos utilizado, com apenas 5,56% de participação.

As mudanças nas escolhas de compostos em 2024 também chamaram atenção. Corridas como Melbourne e Interlagos adotaram pneus mais macios em relação ao ano anterior, mudando de C2-C3-C4 para C3-C4-C5. Essa estratégia alterou o desempenho dos pilotos e as dinâmicas das corridas.

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Um exemplo disso foi o feito de Pierre Gasly, que completou 300,150 quilômetros (50 voltas) com um único jogo de pneus C3 em Baku, um recorde para a temporada. Outros destaques incluíram Charles Leclerc, que percorreu 43 voltas em Jeddah com C2, e George Russell, que registrou a maior distância com o C4 em Mônaco.

Ao todo, a Pirelli forneceu 8.016 jogos de pneus às equipes, dos quais 2.718 não foram utilizados. Essa eficiência foi favorecida por políticas como a “remoção e ajuste”, que permitiram reaproveitar pneus de chuva extrema e intermediários em outras etapas. Em termos de sustentabilidade, cerca de 3.500 pneus a menos foram produzidos em 2024, uma redução significativa no impacto ambiental.

O GP do Japão se destacou como o mais movimentado em termos de estratégias de pit stops, com 46 paradas em Suzuka. Por outro lado, Jeddah teve apenas 19 pit stops, o número mais baixo do ano.

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Em Mônaco, uma bandeira vermelha no início permitiu que os pilotos trocassem os compostos obrigatórios durante a interrupção, reduzindo a ação nos boxes a sete trocas ao longo do restante da prova.

As condições climáticas também variaram amplamente. Interlagos foi a corrida mais quente, com 35,6 °C, enquanto Silverstone registrou a menor temperatura do ar, com 10,9 °C. Já a pista mais quente foi Hungaroring, alcançando 58,6 °C, enquanto Las Vegas apresentou a pista mais fria durante uma corrida, com 16,8 °C.

A temporada de 2024 não apenas consolidou a relevância dos pneus Pirelli na Fórmula 1, mas também reafirmou o papel da tecnologia e da estratégia no desempenho das equipes. Esses números não apenas destacam a durabilidade e a eficiência dos compostos, mas também refletem a evolução contínua do esporte.

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