A ASG Motorsport alcançou um novo recorde de compensação de carbono na temporada 2025 da Copa Truck, atingindo 70 toneladas de CO₂ compensadas antes mesmo da etapa final. A equipe reforça seu protagonismo ambiental no automobilismo brasileiro, com iniciativas certificadas pela ONU e integração total entre sustentabilidade, logística e performance.
A preocupação com o impacto climático dos esportes a motor cresce no mundo todo, especialmente em um ano marcado pelas discussões da COP30, que intensificam o debate sobre a responsabilidade das cadeias produtivas. No Brasil, a ASG Motorsport se destaca ao adotar práticas sólidas de compensação de emissões em todas as etapas da Copa Truck, competição que reúne caminhões de alta performance movidos a combustíveis fósseis.
A própria identidade da equipe traduz o conceito: A de Ambiental, S de Social e G de Governança, como destaca o Head da ASG, Rodrigo Machado. Ele aponta que o automobilismo necessita acelerar processos de redução e compensação de emissões, e a equipe decidiu assumir um papel de referência neste movimento.
Neste ano, a ASG ampliou o escopo de análise e passou a incluir também as emissões dos caminhões de logística, que viajam da sede em Cubatão para cada etapa da temporada, além das emissões geradas por todas as viagens dos seis pilotos do time ao longo do calendário.
Segundo Machado, a parceria com a Siga Verd-e permitiu elevar a eficiência do processo. Em 2024, haviam sido compensadas 52 toneladas de CO₂. Já em 2025, a equipe atingiu 70 toneladas compensadas ainda antes da corrida final, que acontece em São Paulo entre 5 e 7 de dezembro.
Os créditos de carbono são obtidos exclusivamente de projetos certificados pela ONU, garantindo auditoria completa, rastreabilidade e real efetividade ambiental. A transparência é tratada como parte essencial do compromisso de longo prazo.
A iniciativa reforça um movimento interno da própria Copa Truck, que vem utilizando biocombustíveis e produtos ambientalmente corretos em diferentes frentes do evento. A ASG se consolida como referência ao manter ações consistentes e contínuas de mitigação.
Para a Siga Verd-e, representada pela engenheira florestal Dieniffer Dick, o trabalho com a equipe evidencia que é possível unir paixão, performance e sustentabilidade no automobilismo. A empresa atua mensurando emissões, traçando estratégias de redução e criando planos de compensação adequados à realidade operacional de cada cliente.
A parceria ainda busca sensibilizar empresas do setor logístico, mostrando que práticas sustentáveis podem ser incorporadas de forma técnica, mensurável e com impacto concreto.
A atuação da ASG Motorsport acompanha uma tendência internacional de renovação dos esportes motorizados, que já se movem em direção a alternativas como eletrificação, biocombustíveis avançados e neutralização total dos eventos.
No mercado brasileiro, o exemplo fortalece a discussão sobre a adoção de métricas ambientais em categorias profissionais e pode influenciar organizações a repensar suas estratégias.
Ao atingir novo recorde de compensação ainda durante a temporada, a equipe reforça que a combinação entre alta performance e responsabilidade ambiental não é apenas possível — é necessária.
E o resultado coloca a ASG em posição de destaque, alinhada a cenários globais e contribuindo para elevar o patamar ambiental do automobilismo nacional.
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Crédito de carbono
É um certificado que representa a retirada ou a redução de uma tonelada de CO₂ da atmosfera. Ele permite compensar emissões inevitáveis, desde que seja gerado por projetos auditados e reconhecidos internacionalmente.
Inventário de emissões
Ferramenta que calcula todas as emissões de gases de efeito estufa geradas por uma empresa, evento ou operação logística. Ele é fundamental para planejar ações de redução e neutralização.
Biocombustível
Combustível produzido a partir de fontes renováveis, como etanol, biodiesel ou HVO. No automobilismo, ajuda a reduzir emissões e serve como alternativa mais limpa aos combustíveis fósseis tradicionais.
