John Lennon dirigiu um, Peter Sellers também acelerou um nas comédias em que viveu o inspetor trapalhão Jacques Clouseau, e até a rainha Elizabeth II foi conduzida até o Castelo de Windsor em um.
Inúmeras foram as celebridades que um dia se renderam ao charme do Mini clássico, que neste ano celebra o seu 60º aniversário.
O design distinto, o espaço interno surpreendentemente generoso e a dirigibilidade ágil foram os principais fatores para este carro revolucionário ser aceito mesmo na alta sociedade desde o seu surgimento – especialmente em sua terra natal, a Grã-Bretanha.
Imagens exclusivas mostram inúmeras estrelas do mundo da música, cinema e moda, escolhendo o Mini clássico como o seu meio de transporte preferido, tornando-o um ícone de seu tempo.
Mesmo após o relançamento da marca em 2001, celebridades de todo o mundo descobriram – ou redescobriram – a diversão exclusiva proposta pelo MINI moderno, que seguiu fielmente os passos de seu clássico antecessor.
Desde seu lançamento, o MINI tornou-se imediatamente um lançador de tendências.
Seu conceito não-convencional inspirou cineastas, músicos, estilistas e outros artistas.
Com sua enorme popularidade, além de uma clara tendência de fugir do lugar comum e a imensa diversão ao dirigir, o MINI fez várias aparições em filmes de Hollywood e encontrou seu lugar na garagem de inúmeras estrelas do showbiz.
O Conde de Snowdon apresentou o Mini clássico à Família Real-O fato de o Mini clássico ter sido aceito na sociedade londrina logo após o seu surgimento deveu-se a um membro da Família Real: Antony Charles Robert Armstrong-Jones, ou o 1° Conde de Snowdon – marido da princesa Margaret, fotógrafo, designer, amigo de Alec Issigonis, o idealizador do Mini clássico; – foi um dos primeiros clientes a adquirir um Mini.
Uma fotografia de família tirada em 1965 mostra o Conde de Snowdon, ao lado da princesa Margaret e seu filho David em uma excursão a Londres em um Mini.
Com isso, o Conde Snowdon abriu o caminho do icônico modelo para a residência real já em 1960: sua cunhada, a rainha Elizabeth II, foi conduzida por Alec Issigonis pelos jardins do Castelo de Windsor.
Para o automóvel, isso era comparado à mais alta das honras reais, como a medalha de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, que o próprio Issigonis recebeu nove anos depois.
Os Beatles, os Monkees, os Beach Boys, Spencer Davis, Mick Jagger, Eric Clapton e David Bowie – o Mini foi um sucesso para todos eles
Nos anos seguintes, o Mini garantiu um lugar cativo no cenário da moda, arte e música e do “Swinging London”, termo usado para descrever a efervescência cultural londrina no início dos anos 1960. Sua fama internacional deveu-se ao entusiasmo que gerou entre todos os integrantes dos Beatles.
John Lennon encomendou um Mini em 1964 – apesar de não ter carteira de motorista. Fotografias históricas mostram o baterista Ringo Starr com um dos modelos do Mini Cooper S, que participou do Rali de Monte Carlo de 1964, e Paul McCartney entrando no seu Mini em 1967.
O guitarrista George Harrison foi um orgulhoso proprietário de um Mini de Ville, customizado pelo renomado fabricante de carrocerias Radford.
Quando os Beatles se reuniram em 1967 para filmar o programa de TV “Magical Mystery Tour”, em Kent, na Inglaterra, John Lennon também gostava de acelerar um Mini pintado com cores psicodélicas.
O carinho dos astros da música pelo Mini clássico durou décadas, e não se limitou de maneira alguma à Terra de Sua Majestade. Enquanto a popularidade do Mini se tornou um fenômeno cada vez mais global, as bandas de pop-rock dos Estados Unidos conquistaram novos fãs na Europa.
Em 1966, foram os Beach Boys que partiram para uma turnê internacional com sua surf-music, posando na frente de um Mini Moke, na Grã-Bretanha. Essa imagem dos músicos californianos em um Moke, com o nome da banda, se espalhou pelo mundo.
A banda americana The Monkees alcançou o topo de sua popularidade na mesma época. Há uma foto que mostra o guitarrista Michael Nesmith e sua namorada Phyllis olhando para a câmera atrás do teto dobrável de um Mini.
Como o George Harrison, Nesmith teve seu próprio Mini Cooper S customizado pela Radford. Este exemplar único, extravagante e caro não só tinha um teto dobrável, mas também um motor de 100cv e um painel de madeira com instrumentos adicionais.
Além de gostar de dirigir o clássico Mini, o músico londrino, David Bowie, ficou particularmente impressionado com sua capacidade de estacionar. Ele acreditava piamente que não havia outro automóvel projetado de forma tão perfeita para a vida na cidade.
Em 1999, para comemorar o 40º aniversário do modelo original, Bowie desenvolveu um Mini clássico cromado – que refletia todo o ambiente ao redor como um bule de prata britânica.
A cantora alemã Nina Hagen também foi fotografada com um Mini Cooper para a revista Paris Match, na capital francesa, em 1994.
Nascido para ser um herói de filmes de ação: o clássico Mini como estrela de cinema-Às vezes como um figurante, às vezes no papel principal – o Mini clássico apareceu em séries de televisão e longas-metragens ao longo de seis décadas.
Ele aparece no filme cult “Blow Up – Depois Daquele Beijo”, de 1966, bem como na comédia policial “Caleidoscópio”, neste mesmo ano, em que o então ainda desconhecido ator americano Warren Beatty desempenhou o papel principal.
O filme “Eu Sou o Amor”, estrelado por Brigitte Bardot, também foi lançado em 1966: apresenta modelos femininas que viajam em um Mini Cooper.
O fato de a estrela francesa ter uma estreita conexão com o carro britânico também foi revelada em fotografias tiradas em 1980, nas quais ela pode ser vista acompanhada por seus cães em um Mini Moke.
“A Mulher Biônica” foi uma série de TV que desfrutou de popularidade considerável nos EUA e no Reino Unido. Em 1976, a atriz principal, Lindsay Wagner, posou em Londres a frente um Mini clássico presa a uma armação de aço, dando a impressão de que estava levantando o veículo com uma mão – aparentemente possuindo super-poderes como seu personagem.
As cenas em que o clássico Mini foi usado pelo ator britânico Peter Sellers e pelo diretor Blake Edwards foram igualmente inusitadas e bem-humoradas. Sellers e Edwards produziram o filme “Um Tiro no Escuro”, em 1964, como uma sequência da comédia policial “A Pantera Cor-de-Rosa”.
Como inspetor Jacques Clouseau, Sellers dirigiu um Mini Cooper bastante incomum – o ator também mostrou a sua propensão fora das telas por versões especiais e extravagantes do clássico Mini.
O modelo do filme é um Mini de Ville, fabricado por Radford e com painéis feitos de vime nas laterais da carroceria.
Ao longo dos anos, Peter Sellers adquiriu cerca de uma dúzia de exemplares do Mini clássicos personalizados, incluindo um que ele deu à sua esposa na época, Britt Ekland.
Provavelmente, a aparição cinematográfica mais espetacular e memorável do Mini foi na comédia “Um Golpe à Italiana”.
Neste filme, Charlie Croker, interpretado por Michael Caine, reúne um grupo cúmplices para planejar um roubo de um carregamento de ouro em Turim, na Itália.
Eles carregam seu espólio em três Mini Coopers – pintados de vermelho, azul e branco – antes de partirem para uma fuga de tirar o fôlego através de um túnel de esgoto, sobre telhados e escadas, no meio ao trânsito caótico da cidade italiana.
Após 34 anos, “Um Golpe de Mestre” voltaria aos cinemas como uma refilmagem. Na nova versão, as estrelas de Hollywood Charlize Theron, Jason Statham e Mark Wahlberg, contam a história de um roubo espetacular de barras de ouro encenada com boas doses de ousadia e alta velocidade.
E quando se tratou de escalar as principais estrelas de quatro rodas, a escolha não poderia ser de outra: o novo MINI Cooper S, que agora demonstrava sua agilidade e estilo esportivo nas ruas de Los Angeles, nos EUA.
As ruas também fazem parte do cenário da moda-Em meio ao Swinging London da década de 1960, não apenas surgiram novas febres musicais, mas também as tendências mais elegantes do mundo da moda – e o clássico Mini estava sempre no centro das atenções.
A modelo Lesley Hornby – mais conhecida pelo apelido de Twiggy – passou no teste de direção em um Mini clássico em 1968.
Mary Quant, influente designer de moda feminina e inventora da minissaia, também se inspirou no clássico Mini.
Logo após obter sua carta de motorista, ela pediu um Mini preto e mais tarde criou uma edição especial – identificada pelos revestimentos dos assentos listrados em preto e branco, entre outros detalhes exclusivos. A designer britânica também gostou do novo MINI: “É um carro elegante, alegre e sorridente”.
No final dos anos 1990, Paul Smith, um dos designers de moda mais famosos da Grã-Bretanha, criou uma série especial e limitada do Mini clássico com um acabamento de pintura em um tom de azul desenvolvido por ele para combinar com as rodas de liga leve de cor antracite.
Outra edição única, pelo menos tão popular quanto essa, foi apresentada no 40º aniversário do Mini clássico, que Smith pintou em seu caraterístico estilo listrado multicolorido.