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Debate positivo sobre mobilidade sustentável

A Bright Consulting organizou um webinar para avaliar impactos das decisões e alternativas no Brasil e no mundo para a mobilidade sustentável.

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O assunto abrange segurança energética, independência tecnológica, criação de empregos e desenvolvimento econômico.

Ficou claro que as medidas discutidas por europeus, chineses, americanos e japoneses implicam vultosos investimentos e incentivos fiscais por parte dos governos, totalmente fora da realidade brasileira e de dezenas de outros países.

Fernando Pfeiffer, da Renault, acredita que veículos elétricos cairão de preço pelo menor custo da bateria. Seriam competitivos no Brasil em 2025 e interessaria ao setor privado investir na infraestrutura de carregamento, sem depender do governo.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, Edson Orikassa, assinalou que do ponto de vista do aquecimento global não vê veículos elétricos como primordiais.

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Executivos japoneses com quem tem contatos frequentes, não entendem porque o Brasil que dispõe do etanol, combustível renovável de baixo carbono e sem exigência de novos investimentos, deveria partir para carro elétrico a bateria.

Para Lauro Elias, diretor do Lactec, um dos maiores centros de ciência e tecnologia do País, mobilidade elétrica e biocombustíveis se cruzam e sendo alternativas com diferentes atributos, fica difícil a análise do melhor caminho.

Há a terceira via, hidrogênio, vetor importante de armazenamento de energia elétrica desde que de fontes renováveis. Ele acredita existir espaço para veículos elétricos em aplicações específicas: frotas urbanas e corredores de ônibus.

Há tecnologias que precisarão ser desenvolvidas localmente, além de um plano para combinar aqueles dois mundos da forma mais interessante para o Brasil, gerando empregos e avanço da engenharia local.

Em posição assertiva, Evandro Gussi, presidente da Unica que congrega produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade, defendeu a necessidade de transparência ao impor regras.

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Isso só será possível avaliando-se as emissões de CO2 de todo o ciclo de vida dos veículos (da produção de energia ao escapamento), o que as legislações atuais não contemplam.

A concentração em emissões pelo escapamento (que os elétricos nem possuem) obriga os fabricantes a se concentrar neste aspecto como objetivo principal.

Observo que tem ficado de fora da equação o meio de geração de energia elétrica. Há um esforço mundial para substituir fontes fósseis (derivados de petróleo e gás natural) por alternativas renováveis como usinas hidroelétricas, solares, eólicas e até das marés.

Pilha a hidrogênio, mais uma alternativa, também depende de eletricidade para o processo de hidrólise de obtenção do gás. Sobra a energia nuclear, neutra em carbono, mas com outros problemas.

VW TAOS MOSTRADO SEM DISFARCES

Ainda faltam pelo menos sete meses para o SUV médio Taos chegar ao mercado e enfrentar o principal rival, Jeep Compass.

A VW vem usando a tática tanto aqui quanto no exterior de apresentar as linhas externas, sem revelar o interior e pormenores importantes: porta-malas, além de dimensões internas e externas.

O Taos avançou um pouco mais no estilo SUV pelo formato das caixas de rodas, frente elevada e para-choque dianteiro.

Um filete horizontal de LED ligando os faróis dá aspecto de sofisticação, assim como desenho das rodas.

No interior terá materiais de acabamento mais nobres e inserções em couro no painel ausentes no T-Cross e Nivus, aproximando-se neste aspecto do Tiguan Allspace.

Oferece ainda o carregamento de celular por indução para telefones compatíveis juntamente com a central multimídia já conhecida de 10,1 pol.

Outros recursos de segurança foram acrescentados: sistema de frenagem autônoma de emergência que agora detecta pedestres, monitoramento de tráfego traseiro com frenagem automática e os faróis de LED que ajustam o facho para evitar ofuscamento.

Motor é o conhecido 1,4 L turbo de 150 cv e 25,5 kgfm.

ALTA RODA – ANO DE 2020 terá números menos negativos do que a Anfavea previa em relação a 2019. Em julho a entidade projetou quedas de 40% (vendas), 45% (produção) e 53% (exportações).

Agora, reviu para 31%, 34% e 35%, respectivamente. Outro fator positivo é que os estoques nas fábricas e concessionárias atingiram em setembro apenas 20 dias.

Nos últimos anos os estoques mensais variaram de 35 a 40 dias ou até um pouco mais, considerados “normais”.

Em janeiro a entidade anunciará suas previsões para 2021.
HYUNDAI desenvolverá uma investigação completa sobre o fato de o Latin NCAP ter rebaixado a nota de quatro estrelas no teste de colisão lateral do HB20 para apenas uma.

A empresa afirma que nada mudou no modelo entre o teste original em setembro de 2019 e o de auditoria realizado agora.

Latin NCAP atua como entidade infalível. Nunca admite que algo pode ter saído errado nos seus testes.
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