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Emplacamentos de veículos registram alta de 0,45% em novembro e têm o melhor resultado do ano

A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou que os emplacamentos, de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), em novembro, apontaram alta de 0,45% sobre o mês de outubro.

Este é o sétimo mês consecutivo de alta nas vendas este ano.

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De acordo com o levantamento, que tem como base os dados do RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores, foram comercializadas 334.356 unidades, em novembro, ante 332.874, em outubro.

Na comparação com novembro de 2019 (345.351 unidades), a retração foi de 3,18%.

“Mesmo com novembro tendo um dia útil a menos (20 dias), em relação a outubro (21 dias), a trajetória de alta do mercado se manteve. Além disso, este crescimento fez com que o penúltimo mês do ano registrasse o melhor resultado de 2020, em volume de vendas, até o momento”, destaca o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior.

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No acumulado de janeiro a novembro de 2020, 2.799.712 veículos foram emplacados, o que representa retração de 23,62% sobre o mesmo período de 2019 (3.665.298 veículos).

No ranking histórico (entre todos os meses de novembro, desde 1957), novembro/2020 está na 9ª posição e o acumulado de janeiro a novembro está na 15ª colocação.

Automóveis e comerciais leves – Em novembro, o segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 4,4% sobre outubro, com 214.265 unidades emplacadas, contra as 205.232 no mês anterior. Sobre o mesmo mês de 2019, a queda foi de 7,20% (230.885 unidades).

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No acumulado de janeiro a novembro, o resultado aponta retração de 28,62%, totalizando 1.718.093 unidades, contra as 2.406.917 no mesmo período de 2019.

“Temos observado que, nos últimos meses, os clientes estão confiantes na tomada da decisão de compra, aproveitando o momento de crédito disponível e que, até os últimos dias de novembro, contou com a isenção do IOF nesse tipo de operação”, analisa Assumpção Júnior.

“Com relação ao atendimento da demanda, ainda observamos que a produção não retornou aos patamares de antes da pandemia, o que continua trazendo problemas na disponibilidade de alguns modelos, principalmente, por conta da falta de peças e componentes”, completa o Presidente da FENABRAVE.

Na apuração da entidade, o mês de novembro/2020 está na 10ª colocação histórica, entre todos os meses de novembro, para automóveis e comerciais leves, e o acumulado ocupa a 15ª posição, nesse ranking.

Caminhões – Em novembro/2020, o segmento de caminhões registrou alta de 13,23% (9.021 unidades) sobre outubro (7.967 unidades).

Na comparação com novembro de 2019 (9.163 unidades), houve ligeira queda, de 1,55%.

No acumulado de janeiro a novembro, os resultados de 2020 (79.572 caminhões emplacados) ficaram 14,81% abaixo dos registrados no mesmo período de 2019, quando foram vendidas 93.405 unidades.

“A melhora contínua da expectativa do PIB aumentou a demanda por caminhões nos últimos meses, mas a falta de componentes e peças continua afetando a produção. A maior oferta de crédito (aprovação de 7 para cada 10 solicitações de financiamento) e as taxas abaixo de 1% têm impulsionado as vendas, mas, com a defasagem na oferta, alguns modelos só serão entregues no segundo trimestre de 2021”, comenta Assumpção Júnior.

No ranking histórico, o mês de novembro de 2020 ocupa a 10ª colocação, para o mercado de caminhões. No acumulado, o mês ficou em 11º lugar, na série.

Implementos Rodoviários – Os emplacamentos de implementos rodoviários tiveram queda de 5,1% em novembro (6.405 unidades) sobre outubro/2020 (6.749 unidades).

Na comparação com novembro de 2019 (5.260 unidades), houve alta de 21,77%.

No acumulado de janeiro a novembro, os resultados de 2020 (60.024 unidades) ficaram 2,59% acima dos registrados em igual período de 2019 (58.506 unidades).

“O segmento de implementos rodoviários vem enfrentando desafios muito parecidos com o do setor de caminhões, em que a produção segue limitada, por falta de peças e componentes, fazendo com que a entrega de alguns produtos fique apenas para abril de 2021”, diz Assumpção Júnior.

Ônibus – Em novembro/2020, os emplacamentos de ônibus (1.744 unidades) registraram queda de 5,32% sobre outubro (1.842 ônibus emplacados).

Na comparação com novembro de 2019 (2.229 unidades), o resultado foi 21,76% menor e, se considerarmos o acumulado de janeiro a novembro/2020 (16.668 unidades), a queda foi de 32,68% sobre igual período do ano passado (24.759 unidades).

“O segmento de ônibus vem sendo prejudicado pela queda no faturamento das empresas de transporte de passageiros, provocada pela pandemia.

A produção também sofre com falta de insumos e componentes”, analisa o Presidente da FENABRAVE.

No ranking histórico, tanto o mês de novembro como o acumulado do ano estão na 13ª colocação, entre todos os meses de novembro, para o mercado de ônibus.

Motocicletas – As vendas de motocicletas registraram retração de 6,99% em novembro/2020, totalizando 89.440 unidades, contra as 96.160 emplacadas em outubro.

Se comparado a novembro de 2019 (88.418 unidades), o resultado aponta alta de 1,16%.

No acumulado de janeiro a novembro/2020, foram emplacadas 816.671 motocicletas, volume 16,96% menor que as 983.434 unidades vendidas no mesmo período de 2019.

“Como efeito da pandemia, observamos a consolidação do uso comercial da motocicleta no transporte de bens e mercadorias, além, é claro, da sua utilização como transporte individual, por conta da segurança em relação à maior exposição ao contágio, no transporte coletivo. Outro fator positivo para o segmento é a oferta de crédito, que vem se mantendo em um bom nível (em média, quase 6 cadastros aprovados a cada 10 propostas apresentadas). A falta de peças ainda preocupa os fabricantes, mas as montadoras conseguiram reduzir o prazo médio de entrega, de 37 dias (em outubro) para 25 dias (em novembro)”, avalia Assumpção Júnior.

No ranking histórico das vendas de motos, o mês de novembro/2020 está na 12ª colocação entre todos os meses de novembro, e o acumulado deste ano ocupa a 15ª posição na série.

Tratores e Máquinas Agrícolas – Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.

Em outubro/2020, as vendas de tratores e máquinas agrícolas (4.673 unidades) registraram queda de 2,65%, na comparação com o mês de setembro (4.800 unidades).

Ante outubro de 2019 (3.950 unidades comercializadas), no entanto, houve alta de 18,3%.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro/2020, houve crescimento de 0,98% sobre o mesmo período de 2019. Em 2020, foram comercializadas 37.292 unidades, contra 36.931, em 2019.

“Impulsionado pelo crédito, pelas perspectivas de crescimento de área plantada e pelas vendas no mercado futuro, o segmento de tratores e máquinas agrícolas vive um bom momento, mas notamos que vem se agravando o impacto negativo, causado pela falta de peças e componentes na indústria, fazendo com que alguns modelos tenham sua programação de entrega para entre fevereiro e março de 2021”, diz o Presidente da FENABRAVE.

Projeções – Apesar da melhora contínua nos resultados de emplacamentos, nos últimos 7 meses do ano, a FENABRAVE não revisou as projeções para 2020, cujo fechamento e resultado final serão anunciados no início de janeiro de 2021.

“Podemos sofrer impactos negativos nas vendas, em função do fim antecipado da alíquota zero de IOF e de estados, como SP, que respondem por mais de 25% do mercado nacional, terem voltado à fase amarela, o que reduz o volume de clientes atendidos em loja, assim como a carga horária de funcionamento das Concessionárias”, observa o Presidente da FENABRAVE.

Para 2021, a entidade divulgará, em janeiro, as perspectivas preliminares.

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