sexta-feira, 22 novembro , 2024
28 C
Recife

Entenda a importância da troca do tensor em conjunto com a correia

De acordo com especialista, falha em componente reaproveitado pode comprometer todo o sistema de sincronismo do veículo

A manutenção de um automóvel considera diversos fatores e pode ter algumas particularidades importantes.

No caso da troca de dispositivos como tensor e a correia dentada, é muito comum as oficinas oferecerem a substituição em conjunto, o que gera dúvidas em muitos proprietários.

- Publicidade -

Afinal, este procedimento é o mais indicado? Segundo a Continental, empresa alemã desenvolvedora de tecnologias e serviços, a resposta é sim, mas é preciso dar explicações claras e confiáveis aos consumidores quanto ao assunto.

Existem hoje correias que são banhadas em óleo e, por isso, demandam a troca com alta quilometragem, como é o caso do Ford Ka e do Chevrolet Onix, por exemplo.

Trata-se de um sistema que trabalha com uma correia, tensores e outros componentes que foram projetados para tais situações de alta quilometragem.

- Publicidade -

No entanto, o sistema convencional de correias de sincronismo, que não é banhado em óleo, requer muitas vezes a troca em uma quilometragem bem mais baixa.

“Isso torna impossível a comparação entre os dois sistemas, não só em relação aos materiais utilizados, mas, principalmente, quanto à durabilidade”, afirma Paulo Henrique Fortes Alves, Head of Automotive Business Brazil.

Mas, afinal, por que é oferecida a troca do tensor em conjunto com a correia mesmo se, aparentemente, não houver um defeito?

- Publicidade -

“O reparador, assim como o dono do veículo, não consegue saber com precisão quando o tensor dará problema. Na verdade, quem tem esta previsão são os fabricantes do componente e as montadoras, e isso só é possível por meio da análise dos testes destrutivos. É com base nesses resultados que recomendamos sempre trocar o tensor em conjunto com a correia”, completa Paulo Henrique.

Para o especialista, a não observância deste cuidado pode até ocasionar, futuramente, uma falha que comprometa todo o funcionamento do sistema de sincronismo.

“Caso um tensor seja desmontado, remontado e comece a trabalhar em uma correia nova, e se considerarmos várias situações corriqueiras, como um novo aperto de parafusos, porca, carga ou contaminação, o componente que aparentemente estava bom pode começar a apresentar alguma irregularidade de funcionamento. Por isso, quando o reparador oferece a dupla troca, não é meramente uma questão comercial, mas, sim, a demonstração do conhecimento de que há mais chances de ocorrer uma falha em um tensor reaproveitado do que em um produto novo. Também vale destacar que, além do tensor, o sistema de sincronismo tem vários outros componentes que devem ser verificados no momento da troca da correia”, conclui.

Matérias relacionadas

Ofertas FIAT

Mais recentes

Manutenção de férias Chevrolet
Novo Peugeot 2008

Destaques Mecânica Online

Avaliação MecOn