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General Motors amplia parceria com IHP para preservação das onças no Pantanal

Programa Felinos Pantaneiros, liderado pelo Instituto Homem Pantaneiro, receberá investimento total de R$ 1 milhão nos dois primeiros anos de parceria

A General Motors anunciou a ampliação de seu apoio ao Felinos Pantaneiros, programa de proteção às onças, liderado pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) – organização com sede em Corumbá (MS) e atuação em diferentes regiões do Pantanal.

A companhia entregou mais uma picape Chevrolet S10 Z71 e fará um novo aporte financeiro para 2023, que custeará atividades científicas e de educação ambiental do projeto.

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Serão investidos cerca de R$ 1 milhão nos dois primeiros anos de parceria, incluindo investimentos diretos e a cessão de duas picapes que garantem o acesso às regiões pantaneiras mais remotas.

Em março, a companhia já havia cedido um veículo e realizado um aporte financeiro inicial.

O apoio da GM a iniciativas de conservação e preservação da biodiversidade acompanha a visão de futuro sustentável da companhia, que prevê um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento, a partir da eletrificação da mobilidade.

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Para a GM, o compromisso com a sustentabilidade extrapola seus produtos e operações, englobando também a proteção ao meio ambiente e o trabalho junto às comunidades nas quais a empresa está inserida.

“A onça é o símbolo da fauna na América do Sul. Preservar a biodiversidade é um dever compartilhado entre toda a sociedade, incluindo nós, que somos uma companhia com presença centenária no Brasil. Estamos engajados com as metas globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda 2030 da ONU. O apoio ao programa Felinos Pantaneiros está alinhado ao ODS 15, voltado à proteção e recuperação dos ecossistemas”, declara Nelson Silveira, diretor de comunicação GM América do Sul.

“O Felinos Pantaneiros atua fomentando um relacionamento mais sustentável entre seres humanos, suas atividades econômicas e os grandes felinos, como a onça-pintada e a onça parda. O IHP estuda e monitora o comportamento dos animais, engajando diversos atores econômicos da região. Por meio de ações de educação ambiental e aplicação de mecanismos de manejo, como o uso de repelentes luminosos e cercas elétricas em fazendas, é possível estabelecer uma coexistência mais harmoniosa entre seres humanos e a biodiversidade local”, complementa Ângelo Rabelo, presidente do IHP.

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Atualmente, o projeto impacta seis propriedades localizadas na região de Miranda (MS), onde a densidade populacional das onças-pintadas chega a 6,7 onças a cada 100 km², e na Serra do Amolar, onde há 8,3 felinos para cada 100 km².

Em uma das fazendas atendidas pelo projeto, os incidentes envolvendo onças e o rebanho caíram mais de 35% após a aplicação das técnicas de manejo.

Os benefícios do projeto também se estendem para as comunidades ribeirinhas, profissionais das fazendas e associações do agronegócio, que são envolvidos em conversas de conscientização nas quais são apresentadas informações científicas sobre o comportamento das onças, o uso e ocupação do habitat, além de abordar estratégias de convívio seguro e sustentável.

“A parceria com o IHP é uma forma de nos envolvermos com todos os elos dessa complexa cadeia que garante a sustentabilidade do bioma, como os produtores rurais, conservacionistas e a própria população pantaneira. Os laços com o Pantanal fazem parte de uma estratégia de longo prazo, que nos enche de orgulho e senso de pertencimento, pois está totalmente conectada ao momento único de transformação da própria GM”, afirma Nelson Silveira.

Agenda de sustentabilidade – Com suas fábricas inseridas em regiões de Mata Atlântica, 100% das unidades da GM no país possuem a certificação do Wildlife Habitat Council (WHC), que atesta a sustentabilidade das operações, o engajamento com educação ambiental e o aprimoramento da biodiversidade nas propriedades corporativas.

Apenas na Mata Atlântica, a companhia mantém mais de 50 projetos de educação, manutenção e monitoramento da biodiversidade.

Já foram mapeadas mais de 500 espécies de plantas e mais de 200 espécies animais, entre mamíferos e aves.

Além das ações de educação ambiental que já alcançaram mais de 10 mil estudantes e professores desde 2011.

O ano de 2022 representa um marco na agenda de sustentabilidade da companhia. Em seus quase 100 anos de atuação no Brasil, pela primeira vez a GM passou a investir diretamente em projetos de outros biomas, como o Pantanal e a Amazônia.

Além do apoio ao Felinos Pantaneiros iniciada no primeiro trimestre, a companhia anunciou em julho a cessão de duas picapes Chevrolet S10 e o aporte financeiro para ações da Conservation International de recuperação da biodiversidade na região do Tapajós (PA).

O olhar sistêmico para a conexão entre os biomas brasileiros reforça as iniciativas e o histórico compromisso com a sustentabilidade dentro das fábricas da GM — como a estação de efluentes de São Caetano do Sul, que existe desde a década de 1970, e a política de Zero Aterro, ativa desde 2017 na América do Sul.

Atualmente, a GM já envia cerca de 93% de seus resíduos para uma destinação de circularidade – como reciclagem e compostagem.

O objetivo é atingir o patamar de 95% de circularidade nas fábricas até 2025 e deixar de emitir 2 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera até o fim de 2022.

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