A Honda atingiu em 2025 um marco histórico: 500 milhões de motocicletas produzidas globalmente, consolidando-se como a maior fabricante mundial do setor e impulsionando a eletrificação como estratégia para o futuro.
Desde sua fundação, em 1948, a Honda construiu uma trajetória marcada pela inovação, confiança e capacidade de adaptação às demandas regionais e globais. Com foco em tornar a vida das pessoas mais fácil por meio da tecnologia, a marca japonesa atingiu um feito notável em 2025: meio bilhão de motocicletas produzidas ao redor do mundo.
A primeira motocicleta lançada pela Honda, em 1949, foi o modelo Dream D-Type, que inaugurou a filosofia de mobilidade acessível. A partir de então, a empresa expandiu progressivamente sua produção para fora do Japão, iniciando em 1963 a fabricação na Bélgica. Essa estratégia de “produzir onde há demanda” tornou-se a base para sua expansão global, presente hoje em 37 unidades de produção distribuídas por 23 países.
No Brasil, a produção de motocicletas da Honda começou em 1976, sendo um marco importante para o desenvolvimento do mercado nacional de duas rodas. Modelos como a CG 125, Bros e Biz se tornaram ícones da mobilidade urbana brasileira.
A trajetória da Honda é pontuada por marcos relevantes:
- 100 milhões de unidades produzidas em 1997;
- 200 milhões em 2008;
- 300 milhões em 2014;
- 400 milhões em 2019;
- 500 milhões agora, em 2025.
Mesmo com a queda na produção causada pela pandemia de COVID-19, a marca rapidamente recuperou seu ritmo, ultrapassando 20 milhões de unidades por ano novamente a partir de 2021.
Um dos pontos fortes da Honda é a ampla variedade de modelos oferecidos. Desde motocicletas de baixa cilindrada, voltadas ao transporte urbano diário, até modelos premium e de lazer, além de veículos elétricos de duas rodas. Essa diversidade atende tanto mercados emergentes quanto regiões mais maduras, como Europa e Japão.
A partir de 2024, a Honda instituiu o “primeiro ano da expansão global” dos veículos elétricos de duas rodas, introduzindo modelos movidos por baterias recarregáveis e com design voltado à mobilidade urbana limpa. Esse movimento faz parte da meta da empresa de alcançar a neutralidade de carbono até 2050, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade.
Toshihiro Mibe, CEO global da Honda Motor Co., destaca que o negócio de motocicletas continuará sendo central para a empresa. “Conquistamos a confiança dos nossos clientes com produtos e serviços diversificados. Continuaremos expandindo a alegria da mobilidade para mais pessoas no mundo inteiro”, afirmou o executivo.
A produção em países como Índia, Vietnã, Indonésia e Brasil segue como pilares para o volume global. O modelo Super Cub, lançado em 1958, permanece como um dos mais vendidos da história, com forte apelo tanto por sua simplicidade mecânica quanto pela robustez e economia de combustível.
Outro ponto importante é a estrutura de pós-venda da Honda, que conta com mais de 30 mil concessionárias em todo o mundo, oferecendo suporte técnico, peças e serviços para manter a confiabilidade da marca.
Para o futuro, a marca trabalha com tecnologias como baterias intercambiáveis, sistemas de conectividade embarcada e o desenvolvimento de motocicletas inteligentes, ampliando sua presença em soluções de mobilidade urbana e micromobilidade.
Ao celebrar os 500 milhões de unidades produzidas, a Honda reafirma sua liderança global e prepara o terreno para uma nova era em duas rodas: mais limpa, conectada e acessível para todos.
Mecânica Online® – Mecânica do jeito que você entende
- Dream D-Type – A primeira motocicleta produzida pela Honda em 1949, que marcou o início de sua filosofia de mobilidade acessível.
- Neutralidade de Carbono – Meta de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa, removendo da atmosfera a mesma quantidade de carbono emitida.
- Super Cub – Um dos modelos de motocicleta mais vendidos da história da Honda, lançado em 1958, conhecido por sua simplicidade, robustez e economia.