Tecnologia, eficiência ambiental e digitalização marcam a evolução da pintura automotiva nas últimas seis décadas — e a Axalta esteve presente em cada etapa dessa transformação.
O mercado de tintas automotivas passou por mudanças profundas nos últimos 60 anos. A evolução vai muito além da cor: envolve avanços químicos, processos industriais mais limpos, digitalização e, mais recentemente, soluções voltadas à eletrificação da mobilidade. Em 2025, a Axalta comemora 62 anos de operação no Brasil, acompanhando — e influenciando — cada fase dessa trajetória.
Fundada no país em 1963 (ainda como divisão da DuPont), a empresa se consolidou como referência global em soluções de pintura automotiva, expandindo sua atuação para o setor industrial e OEM. Sua presença no Brasil acompanha a história da própria industrialização da mobilidade, desde as tintas nitro até os modernos sistemas base água com correspondência digital de cores.
Na década de 1960, predominavam as tintas à base de nitrocelulose e resinas alquídicas, com aplicação manual e alta emissão de solventes. Nos anos 1970, as resinas poliuretânicas passaram a oferecer maior resistência e durabilidade, marcando um salto técnico no acabamento automotivo.
Com o crescimento da indústria nos anos 1980, houve a popularização das cores metálicas e perolizadas, exigindo mais precisão na padronização das cores OEM e novas soluções para a repintura. A sustentabilidade passou a ganhar relevância nos anos 1990, com a busca por produtos com menor emissão de VOCs (Compostos Orgânicos Voláteis).
A virada do século trouxe digitalização dos processos e a introdução de tintas base água no Brasil. Equipamentos como espectrofotômetros portáteis e sistemas de leitura digital passaram a oferecer maior agilidade, eficiência e economia nas oficinas. Foi neste cenário que a Axalta lançou tecnologias como Standoblue, sistema base água com excelente precisão de cor.
Entre 2010 e 2025, o foco do setor migrou para produtividade, impacto ambiental e personalização. Soluções como a linha Xtreme (secagem rápida ao ar, sem necessidade de estufa) e plataformas digitais como o Acquire Color Compact permitiram maior velocidade e menor consumo energético. Isso é especialmente importante em um mercado onde os veículos elétricos exigem tintas com propriedades específicas, compatíveis com novos materiais e processos térmicos controlados.
Hoje, a pintura automotiva deixou de ser apenas estética: é parte estratégica da engenharia veicular, influenciando durabilidade, sustentabilidade e até aerodinâmica. A Axalta se posiciona como parceira tecnológica para montadoras, oficinas e integradores de veículos elétricos e híbridos.
Além do avanço técnico, a empresa mantém um forte compromisso com responsabilidade social. Seus projetos já beneficiaram mais de 480 mil pessoas no Brasil, por meio de iniciativas como cinema itinerante, orquestras com instrumentos reciclados, programas para inclusão de PCDs e apoio à terceira idade.
A atuação da Axalta tem sido reconhecida por prêmios como Paint & Pintura e AutoData, reforçando seu posicionamento de excelência em inovação e relacionamento com o mercado.
“Celebrar 62 anos no Brasil é, acima de tudo, renovar o compromisso com o futuro. Seguimos conectando pessoas, tecnologia e responsabilidade para continuar pintando, com inovação e propósito, a história da mobilidade — agora mais sustentável, eficiente e inclusiva”, destaca Fabiana Verbickas, Líder de Desenvolvimento de Produto da Axalta Brasil.
Mecânica Online® – Mecânica do jeito que você entende
- VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) – Substâncias liberadas durante a aplicação de tintas convencionais. Soluções com baixo VOC são menos agressivas ao meio ambiente e à saúde.
- Espectrofotômetro digital – Equipamento que analisa a cor da superfície e sugere automaticamente a fórmula ideal para a repintura.
- Base água – Tipo de tinta que usa água como solvente principal, reduzindo emissões poluentes e facilitando o manuseio seguro.
- Sistema úmido sobre úmido – Tecnologia que permite aplicar o verniz sem esperar o fundo secar totalmente, acelerando o processo de repintura.
