Carro sempre foi o sonho de consumo de todo o brasileiro, mesmo com as mudanças no perfil do consumidor que, hoje passa a se utilizar bem mais de recursos como compartilhamento de veículos e aplicativos de mobilidade, ainda resta no imaginário modelos atuais e nunca esquecidos como; Porshe, BMW, Land Rover, Audi, Mercedes ou Ferrari.
Outras vezes algum grau de modéstia nos leva a desejar um carro automático de 8 ou 9 marchas, suspensão esportiva, motor Turbo e retrovisores com identificação de movimento.
Independente de ser premium ou luxo algumas dicas na hora da escolha podem fazer total diferença.
Muitas vezes o cliente desavisado corre o risco de fechar um negócio com sérias implicações negativas como a compra de um veículo clonado, batido e/ou sinistrado, sem etiquetas de identificação o que significaria peças importantes substituídas de forma ilegal, ou mesmo um veículo com restrição ou alienado.
Para buscar essas informações, falamos com o proprietário da loja Fideliti, Cleber Shuler que atua no mercado de seminovos de luxo desde 2014 e deu dicas de como se precaver e fazer o melhor negócio.
“Hoje o cliente busca transparência, neste sentido as informações do veículo seja na loja ou de forma online precisam estar à disposição do cliente. O perfil do lojista também é fator importante a se considerar. Se o lojista tem uma estrutura, o veículo está bem exposto, se ele fornece as informações prévias da história do carro significa que ele tem atenção para com o antigo e o novo dono. O lojista que tem boa estrutura é um empresário que normalmente investe”, comenta Cleber.
Lojistas sérios são especialistas e possuem competência para realizar o que Shuler chama de ‘validação do veículo’.
O lojista comprador precisa, antes de adquirir um veículo checar todas as informações do carro, ver se ele tem alguma restrição, passagem por leilão, se existe procedência, ter acesso ao histórico do carro e do ex proprietário para validar o veículo.
“O histórico do carro é muito importante, comprar um carro em um local confiável, de um fornecedor que tenha comprometimento com o cliente, inclusive que forneça um atendimento diferenciado de pós-venda”, acrescenta.
Hoje os lojistas multimarcas não são só revendas, realizam todo um trabalho de integridade do carro, para minimizar ao máximo uma possível insatisfação do cliente.
Após a validação digital do carro que vai fornecer o histórico legal do veículo partem para uma validação presencial.
Uma perícia através de um check list de dezenas de itens da lataria e mecânica e uma observação criteriosa que passa por vidros originais, validades de cinto e data de fabricação dos pneus e peças como faróis o que poderia revelar possível acidente com a troca, parafusos estruturais com desgaste, revisões de garantia realizadas ou não, o que compromete nas garantias estendidas, além é claro, de uma avaliação de perfil de uso do antigo proprietário.
“O cliente do carro premium muitas vezes, não é especialista no assunto, ele se atem a detalhes de tecnologia ou acessórios com base no seu desejo e consumo, já o cliente de carros com ticket médio menor, este sim, é mais preocupado com o estado geral do veículo, possui um perfil bem mais criterioso. Para ambos os clientes, o lojista precisa ter um relacionamento de confiança, é preciso fornecer segurança para o consumidor. Para isso, temos que garantir que estaremos oferecendo o melhor negócio em se tratando de seminovo, se o cliente sair insatisfeito, todos perdem”, afirma Cleber.
Porém, além de fazer a melhor escolha em nível de estado do veículo, Schuler diz que tão importante quanto o estado do carro é a escolha do modelo, o cliente precisa saber exatamente qual a característica daquele modelo, se irá satisfazer e se adequar ao estilo de vida do novo proprietário.
“Precisamos estar atentos e aptos para auxiliar na tomada de decisão do cliente, conforme sua necessidade. Desejamos que o cliente tenha uma ótima experiência, desde o momento que entra na loja, test drive, até a retirada do carro e se manter satisfeito com a compra por todo o tempo que estiver com o veículo”, finaliza Schuler.