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Matriz energética está em debate na Arena ANTP 2019

Um dos principais temas discutidos durante a tarde do dia 24, na Arena ANTP 2019, foi sobre a matriz energética brasileira.

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Representantes de diversas entidades, dentre elas, AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), APROBIO (Associação dos Produtores de BioDiesel do Brasil), SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), Itamaraty e Petrobras colocaram em evidência a importância do desenvolvimento de novas soluções para a mobilidade, do ponto de vista da energia limpa, sustentável e renovável.

Dentro deste contexto, a AEA abordou as vantagens do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) ou Diesel Parafino Renovável como alternativa para energia limpa.

Entre os principais benefícios do combustível estão desde menor consumo, menor emissão de NOx e redução de carbono até o atendimento às metas do Proconve e RenovaBio, passando pela possibilidade de co-processamento feito em refinarias e compatibilidade com veículos desde a norma Euro 1.

Outro ponto colocado em questão durante o painel foram os motivos pelos quais o Brasil não incentiva o HVO e foca em aumentar o consumo de Biodiesel.

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O RenovaBio é estratégico, justamente, por garantir tanto a segurança energética quanto a redução da emissão de poluentes, além da remuneração para o produtor.

Este último é fundamental para que haja uma competitividade saudável e estimule a matriz energética no País.

A APROBIO (Associação dos Produtores de BioDiesel do Brasil) defendeu também a mudança da matriz energética para o transporte público de São Paulo, a fim de contribuir para a redução da emissão de gases o mais breve possível.

Durante o painel, o SPUrbanuss mostrou o cenário, sob o olhar do transporte público por ônibus: apenas na cidade de São Paulo, há em circulação cerca de 14 mil ônibus, seis milhões de passageiros/dia e o consumo de 1,5 milhão de combustível diariamente.

Paralelamente, a lei municipal obriga os ônibus a reduzirem os três principais poluentes, sendo que o CO2 deve ser eliminado no próximo ano. Para isso, deve haver a substituição por meio do veículo elétrico, que ainda está longe da realidade atual.

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A Anfavea destacou, entre outros aspectos, a importância de conseguir fazer com que os programas de governo, como CEBIO, Rota 2030 e RenovaBio conversem entre si para que indústria e governo, de maneira geral, possam caminhar de forma harmônica, trazendo soluções limpas e sustentáveis para a matriz energética brasileira.

Ao final do painel, a Petrobras reforçou a sua capacidade para a produção de HVO. No entanto, há a necessidade de investimento para a aquisição de matéria-prima mais cara, utilização de mais energia e, ao final, vender por um valor acessível.

Por outro lado, com o HVO amplia a gama de matérias-primas a serem utilizadas, mas deve ser observado com atenção para preservar a segurança energética. É preciso de uma matéria-prima tão importante como o Diesel no mercado para tornar o projeto viável.

Arena ANTP 2019 – Congresso Brasileiro de Mobilidade Urbana

Data: Até 26 de setembro

Horário: das 9h às 18h

Local: Transamérica Expo Center

Endereço: Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo

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