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Célula de combustível: rápida evolução

A dificuldade de partida a frio, por exemplo, já foi superada no processo que deve substituir a poluente queima de gasolina . O desenvolvimento de veículos alimentados por célula de combustível (que usa hidrogênio e oxigênio para gerar eletricidade e mover o carro) está dando grandes passos.

A General Motors, por exemplo, anunciou recentemente ter resolvido a dificuldade de partida a frio com essa tecnologia. E os dois primeiros postos de abastecimento do novo combustível foram inaugurados no ano passado, embora o público ainda não tenha interesse em comprá-lo.

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Veículos de propulsão elétrica alimentados por células de hidrogênio são considerados perfeitos em termos de preservação ambiental, por emitir apenas vapor d’água como resíduo. A célula decompõe o hidrogênio para gerar eletricidade.

A General Motors anunciou que obteve êxito em suas experiências ao dar partida em veículos alimentados por célula de combustível à temperatura de -20ºC, simulando o que ocorre na prática em algumas regiões européias e norte-americanas durante o inverno.

Congelamento

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Acionar uma célula de combustível a temperaturas abaixo das de congelamento estava sendo um desafio, devido à função desempenhada pela água nesse processo. O hidrogênio, ao ter passagem forçada por uma membrana, é separado em elétrons e íons. Estes se combinam com oxigênio para formar água. Como a água se expande ao congelar, existe a possibilidade de quebra dos componentes sempre que a temperatura cai muito.

No ano passado, a DaimlerChrysler inaugurou o primeiro posto de hidrogênio do mundo, no Aeroporto de Munique, na Alemanha, e meses depois a Ford montou o seu em Detroit. A segunda maior montadora de automóveis dos EUA destinou US$ 1,5 milhão para a construção do posto, que fornece hidrogênio líquido ou gasoso. “Se a nossa experiência atingir o resultado esperado, postos com esse combustível serão muito comuns já nas primeiras décadas do próximo século”, comentou Bill Powers, chefe de Tecnologia da Ford.

O “posto do Bill”, como é conhecido o estabelecimento, fornece combustível tanto para os protótipos da Ford como para pesquisadores independentes, que testam modificações em motores convencionais, alterados para receber hidrogênio. A Ford tem quatro protótipos do projeto conhecido como P2000, montados sobre carroceria do Contour (Mondeo norte-americano).

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Entre os desafios dos pesquisadores, no entanto, está saber se o hidrogênio deve ser utilizado na forma líquida ou gasosa; de onde extraí-lo (água, metanol, petróleo e gás natural são algumas opções), e a que custo. Na forma líquida, o hidrogênio deve ser armazenado a 273ºC negativos, o que se constitui em sério risco em caso de vazamento ou se ocorrer alguma faísca perto do veículo. Por outro lado, o hidrogênio em forma comprimida (gasoso) é mais seguro, porém oferece autonomia bem menor (150 a 250 km, ante mais de 500 km com combustível líquido).

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