Depende de atitudes do proprietário a manutenção ou o encurtamento da vida útil do veículo. Se for negligente, o prejuízo na desvalorização do veículo e o aumento do custo de manutenção ficarão evidentes. Podemos apontar cinco atitudes que encurtam a vida útil do veículo, independente da marca ou tecnologia. ‘A primeira é negligenciar a troca do óleo a cada 7,5 mil quilômetros, o que desgasta bastante as partes móveis do motor’.
Em geral, os veículos são utilizados no anda-e-pára da cidade, não atingindo a temperatura ideal do óleo lubrificante, o que gera maior atrito e deterioração mais rápida do produto. Por isto é necessária a verificação freqüente da qualidade e viscosidade do óleo, o que pode ser feito rapidamente numa oficina autorizada ou mesmo através de uma inspeção do proprietário, que conheça um pouco mais.
Outra negligência desastrosa, é a falta da troca do filtro de ar, que acumula impurezas ou deixa que passem para dentro dos cilindros, induzindo ao atrito e desgaste prematuro de pistões e do cilindro. Isso acarretará um grande prejuízo’, ressalta, onde uma verificação anual resolverá o problema.
Danos estruturais podem resultar da calibragem inadequada dos pneus. Se ficarem muito cheios, acarretarão o afrouxamento dos agregados das suspensões e da carroceria. Se ficarem vazios em excesso, forçarão o motor a carregar um peso extra. O melhor é seguir a calibragem indicada no manual do proprietário e evitar as ruas esburacadas, sem asfalto, que também comprometem a vida útil das suspensões e da carroceria. Isso no Brasil parece ser o mais díficil, pois ruas esburacadas e sem asfalto tem em todo lugar.
Por último, é importante que o proprietário abasteça somente em postos confiáveis de alta rotatividade. A adulteração da gasolina, leva à rápida deterioração de sistemas como da injeção eletrônica ou da bomba de combustível. ‘O resultado é um carro falhando e um conserto caro’.