Dos cintos de segurança aos testes de colisão usando bonecos, os equipamentos de segurança dos carros vão mudar nos Estados Unidos, porque um estudo mostrou que os idosos têm morrido em acidentes de trânsito duas vezes mais que outros adultos, geralmente em colisões em que poderiam sobreviver.
A tendência do problema é agravar-se, já que os idosos formam o grupo de motoristas que mais cresce nos EUA, graças ao aumento da longevidade – que também se verifica no Brasil.
O maior problema, concluíram os pesquisadores, são as fraturas nas costelas.
Longe de representar ameaça para a maioria dos adultos, elas estão matando muitos idosos, que têm ossos mais frágeis.Especialistas e fabricantes afirmam que evitar isso será o maior desafio para a indústria automotiva nos próximos 20 anos. Alguns fabricantes já estão trabalhando no problema, com projetos de cintos de segurança para os ombros, distribuindo melhor a força que a fita faz no tórax e retendo mais o motorista no banco.
Os pesquisadores também advertiram que é preciso desenvolver dummies representando o corpo de idosos. Para fabricantes desses bonecos e de carros, a segurança das crianças tem sido prioridade.