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Cuidados com as correias do seu automóvel nem esticada, nem frouxa

Atualmente os veículos possuem mais de uma correia para acionamento de diversos componentes: a dentada do eixo comando de válvulas, a do alternador, a da bomba d’água, a do ar-condicionado, a da direção hidráulica, etc.

Para fugir de prejuízos e evitar que você fique na mão, ou melhor, na estrada, todas estas correias devem ser inspecionadas periodicamente e substituídas quando necessário.

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Funcionamento-A correia repassa o movimento de um eixo gerador de rotações (no caso, o eixo virabrequim) para os demais componentes como comando de válvulas, alternador, bomba d’água, bomba de direção hidráulica e compressor do ar-condicionado.

Ela deve fazer isso com a maior fidelidade possível, flexionando-se nas curvas das polias, mas sem sofrer estiramentos – garantindo a tensão necessária -, pois isto consumiria parte desta energia. O deslizamento máximo da correia em relação à polia deve ser, no máximo, 2%.

Tensão-As correias têm que trabalhar com a tensão correta. Se ela estiver frouxa, certamente patinará. Por outro lado, a correia muito esticada sacrifica os mancais da polia, pois faz com que o sistema trabalhe sob esforço demasiado.

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Alguns veículos (principalmente os mais novos) possuem sistemas automáticos para corrigir a tensão da correia.

Formato em “V”-Geralmente, o formato das correias (exceto o da correia dentada) é de uma seção em “V”, justamente para que se apoiem e tracionem as polias que, por sua vez, são conectadas às extremidades dos eixos em questão.

Nessas polias as canaletas possuem formatos cônicos, com o objetivo de acomodar exatamente a correia.

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Existem também correias (mais modernas) chamadas “Poli-V”, que têm formato achatado, com pequenas canaletas em “V” paralelas e dotadas de excelente capacidade de tração e flexão, tanto que substituem todas as demais, ou seja, uma única correia roda todos os componentes ao mesmo tempo.

Sinais de desgaste-As correias devem ser trocadas imeditamente quando emitirem algum ruído anormal ou quando estiverem com defeitos como trincas, desfiamentos ou soltando pedaços.

Os chiados também podem desaparecer com um ajuste em seu tensionador se o problema não for desgaste.

Carro usado-Ao comprar um veículo usado, e tiver dúvidas sobre a data da última troca, não faça economia “porca” e substitua as correias, que são relativamente baratas se forem levados em conta os prejuízos que ela pode trazer com o rompimento.

Correia dentada-Formato – Como o próprio nome diz, ela possui “dentes” que se encaixam perfeitamente nos “dentes” das polias como se fosse uma engrenagem.

Materiais – É composta por três materiais: borracha, elanca e fibra de vidro.
Função – Sincronizar os movimentos do virabrequim com o comando de válvulas e a ignição.

Vantagens – Em relação às metálicas e às engrenagens, ela tem menor peso, exige menos trabalho para troca, é mais silenciosa, provoca menor perda de atrito e tem maior durabilidade.

Durabilidade – Não é determinada apenas pela carga que sofre, mas também pelas condições do local onde o carro está sendo usado. Se rodar em estradas poeirentas a durabilidade da correia é menor do que rodar somente no asfalto.

Seu contato com óleo lubrificante reduz a durabilidade, pois ela é sensível a solventes e a derivados do petróleo. As fábricas recomendam a substituição a cada 30 ou 40 mil quilômetros.

Problemas – Em alguns modelos, quando ela rompe, provoca um bom desfalque na conta bancária, danificando válvulas e pistões.

Checagem – Deve-se verificar sua tensão de funcionamento pelo menos a cada 10.000 km ou uma vez por ano se o carro não atingir essa quilometragem neste período.

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