A marca é pioneira e benchmark na análise de odores dos veículos
O Audi Nose Team, equipe de especialistas na análise de odores dos veículos, mete o nariz nos carros da Audi como parte de sua atividade.
A equipe trabalha no rastro de cheiros desagradáveis nos automóveis e assegura que o consumidor encontrará bons odores nos veículos Audi.
Itens de plástico que liberam odores desagradáveis, couro que cheira como óleo de peixe ou tapeçaria que emana aroma similar ao de uma cebola não têm nenhuma chance na Audi. O mesmo rigor se aplica para materiais que possam emitir descargas prejudiciais à saúde.
André Luis Stefanello, 27 anos, Rafael Patrzyk, 21 anos, Roseli de Almeida Maftoum, 47 anos, Marlon Belger, 29 anos – equipe de qualidade que realiza testes de odores em peças de veículo Audi A3, produzido na Fábrica da Audi do Brasil.
Cerca de 500 componentes do interior dos veículos são analisados pelo sistema de avaliação do nariz humano. A Audi aplica os mais estritos padrões na luta contra cheiros desagradáveis e é benchmark em seu segmento.
“Não há como, nem nunca teremos um carro inodoro. Este também não é nosso desejo, da mesma maneira que o consumidor não gostaria de um veículo absolutamente silencioso”, explica Heiko Geiger, o químico chefe do Audi Nose Team. Carros simbolizam um evento emocional.
“Você passa tanto tempo no interior de um automóvel que as percepções sensoriais tornam-se mais importantes”, completa Geiger.
“Um veículo zero quilômetro deveria sempre ter um odor característico, mas nunca desagradável. É dever dos especialistas garantirem este prazer ao consumidor”, afirma o chefe da equipe.
O Audi Nose Team alemão é composto por cinco profissionais, sendo três mulheres e dois homens. A equipe não participa apenas do estágio de desenvolvimento de novos modelos, mas também monitora a qualidade de odor na linha de produção.
Modelos aleatórios são retirados da linha de produção e cuidadosamente cheirados no laboratório de análises químicas.
A escala de pontuação se assemelha ao que acontece nas escolas alemãs, de um até seis. Um é a nota para inodoro e seis a avaliação para odores “insuportáveis”.
Para aprovação, os veículos devem atingir nota menor que três e meio.
Na fábrica da Audi do Brasil, joint venture com a Volkswagen, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), outros profissionais trabalham como os narizes da Audi.
A equipe comandada pelo químico de polímeros Marlon Belger, de 29 anos, foi treinada na Alemanha e segue os mesmos padrões internacionais.
“Os narizes são calibrados anualmente. A matriz manda a mesma amostra para que todas as fábricas possam realizar os testes”, afirma.
Para a realização dos testes, os especialistas não podem ser fumantes e devem seguir as seguintes recomendações: não consumir bebida alcoólica ou café, nem comer uma hora antes do trabalho começar. Eles devem beber água antes da realização das análises.
Dois tipos de testes são realizados: o carro inteiro, fechado sob o sol ou em estufa a 65 graus centígrados, e também uma análise individual das peças. Por semana são testados em média cinco veículos.
Vários testes são realizados, dentre eles o aquecimento de peças individuais em recipiente fechado – que evita a contaminação de odores e até mesmo o uso de uma câmara de aço fechada e aquecida, para a avaliação de peças maiores, como o painel.
Uma mangueira conecta o interior da câmara a uma máscara de vidro. Desta maneira, nenhum odor externo afeta a análise.
Depois da bateria de testes, um odor discreto é alcançado. Todas as partes de um Audi possuem um odor neutro que garantem o agradável cheiro de carro novo ao qual o consumidor está habituado.
A possibilidade de conscientemente dar aos veículos uma fragrância qualquer, como por exemplo floral ou lavanda, não é oferecida pela Audi – “Não há um aroma que agrade universalmente todos os consumidores. O que é muito agradável para uma pessoa pode ser de mau gosto para outra”, explica o chefe do Nose Team.
A Audi é uma empresa que desenvolve e produz automóveis de alta qualidade. Em 2001 a companhia vendeu mais de 726.000 modelos.
Com mais de 50.000 empregados, o faturamento do Grupo Audi totalizou cerca de EUR 22 bilhões no ano passado.
A Audi também possui uma fábrica no Brasil, joint venture com a Volkswagen, onde empregam outros 2600 funcionários.