Com duas equipes, a FEI espera repetir as boas atuações na competição
Faltando apenas alguns dias para a IX Competição SAE BRASIL-PETROBRAS de Mini Baja, que será realizada entre os dias 24 a 27 de abril, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, São Paulo, as equipes do Centro Universitário da FEI estão com os dois Mini Bajas totalmente preparados para disputar o maior evento da engenharia mecânica brasileira.
A FEI, que conquistou o bicampeonato ano passado, quando também marcou a dobradinha de campeã e vice, participa novamente com as equipes FEIBaja 1 e FEIBaja 2, na expectativa de repetir as boas atuações dos anos anteriores.
A ansiedade para a competição é evidente entre as duas equipes compostas por 12 alunos do curso de Engenharia Mecânica e professores orientadores.
Desde que a competição nasceu em 1995, no Brasil, a FEI vem conquistando cada vez melhores colocações. “Por isso, desta vez vamos tentar conquistar marcas melhores que dos outros anos” avisa, Rafael Serralvo Neto, capitão da FEIBaja 1.
Apesar dos resultados anteriores, os capitães conhecem o desafio que têm à frente e o fato de que as demais equipes também evoluíram tecnicamente.
“É claro que com os resultados favoráveis cada vez surgem mais cobranças, mas sabemos trabalhar sob pressão e isso nos motiva no trabalho”, orgulha-se Marcelo Sakurai, capitão da equipe FEIBaja 2.
Os carros sofreram alterações gerais na suspensão, principalmente na dianteira, na resistência e na dinâmica.
Além do patrocínio de empresas como Magneti Marelli, Cofap, DigiCAD e Petrobras, que viabilizaram a construção dos dois protótipos, avaliados em R$ 10 mil cada, as duas equipes contam com apoio financeiro da FEI.
“É um grande aprendizado projetar e construir um veículo superando todo tipo de dificuldade, inclusive financeira, num curto período de tempo”, diz Sakurai.
Para Serralvo, a competição é um laboratório para aprofundar e comprovar teorias dadas em sala de aula.
MINI BAJA – Os minibajas são veículos projetados e fabricados de acordo com regulamento fornecido pela SAE BRASIL (Society of Automotive Engineers), organizadora da competição.
Os carros possuem chassis tubulares em aço, além de suspensões para aplicação em terrenos irregulares com grande curso nas quatro rodas, o revestimento do chassi é feito em fibra de vidro, fibra de carbono ou alumínio, e motores de 10 HP padronizados.
A competição inicia com o envio de relatórios dos projetos em janeiro, construção dos veículos dentro das faculdades e encerra com a realização de provas dinâmicas e estáticas em Piracicaba.