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Fechado acordo para fabricação do carro a ar comprimido

Recentemente foi acordado em Nice, França, uma licença de fabricação de automóveis com motor de ar comprimido MDI para os países da Colômbia, Peru, Equador e Panamá.

A empresa com a qual chegamos a acordo é a MDI Andina S.A., e é composta por vários empresários de nacionalidade colombiana vinculados a entidades públicas e governamentais do país.

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Depois de uma exaustiva verificação, tanto dos aspectos técnicos, como financeiros do negócio, os novos associados realizaram uma viajem prévia por Espanha para conhecer pessoalmente todos os espanhóis que já acordaram as licenças de fabricação do MDI.

Uma vez realizadas todas as comprovações e retiradas todas as duvidas, os representantes da MDI Andina S.A. negociaram em Barcelona os pontos finais do contrato com os representantes oficiais da marca, acompanhando-os a França para a assinatura final do acordo.

Com mais esta são 50 as licenças de fabricação acordadas para todo o mundo, de um total de 400 disponíveis.

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Alguns dos países que já acordaram licenças de fabricação foram Fran ça, Israel, Espanha, Portugal, Itália Nova Zelândia, República da África do Sul, México, etc.

Sendo que a cessão de direitos por país para a fabricação e venda dos automóveis é a única fonte de financiamento do inventor, o Sr. Guy Nègre.

Por esta razão este novo contrato, de quase 10 Milhões de Euros, permite dar um grande passo adiante para o lançamento no mercado mundial do veiculo não contaminante MDI.

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Dois anos de atraso

Sem dúvida que a pergunta mais recebida na nossa página de Internet, www.motordeaire.com, é, “Quando será lançado o Automóvel?”. Nos meios de comunicação anunciaram-se metas que o MDI não pôde cumprir.

No entanto as coisas não têm sido fáceis para iniciar a fabricação dos automóveis em série, propondo uma mudança tecnológica tão grande, sem haver qualquer apoio econômico, a não ser apenas o financiamento próprio.

Até agora nenhuma das instituições a quem foi apresentado o projeto quis investir na fase inicial, se bem que se tenham mostrado disponíveis fazê-lo quando o automóvel estiver lançado.

A ausência de ajuda é só por si o maior entrave. Esta falta de apoio econômico por parte das instituições públicas tem obrigado a MDI a recorrer à iniciativa privada, o que tem provocado atrasos no desenvolvimento da sua tecnologia.

No entanto o projecto tem conseguido avançar. Comercialmente falando, o automóvel foi apresentado em Londres, contando na assistência com o Ministro do Meio Ambiente do Reino Unido, em São Paulo, tendo mais de 600 assistentes tendo-se aberto negociações com numerosos investidores dos 5 continentes.

Por outro lado, em Nice na França, prosseguem as obras para a construção da primeira fábrica de automóveis em série, tendo entretanto o Sr. Guy Nègre voltado a surpreender com o seu novo modelo, o “MiniCAT´s”, e com a aplicação da sua tecnologia ao transporte público e de mercadorias.

NOVOS MODELOS, NOVAS APLICAÇÕES – Na anterior edição do Salão Mundial do Automóvel de Paris 2002, Guy Nègre apresentou o seu novo protótipo, o MiniCAT´s.

Este modelo tem as mesmas características de consumo e ecológicas que os seus anteriores modelos, pode atingir 200 Km dentro de uma cidade com um consumo de 2 euros, emitindo pelo seu tubo ar limpo a – 20 Graus.

Mas a sua inovação principal é que, com apenas 2,65 metros de largura, possui três lugares (com o do condutor ao centro) e um porta bagagens tão grande como um comercial convencional.

Ao mesmo tempo o Sr. Nègre concebeu um veiculo bio-energético para grandes trajectos. Preparado para funcionar só com ar comprimido na cidade e com ar comprimido+gasolina, fora desta, o RoadCAT´s consegue uma autonomia de mais d e 2.000 Km, com 100 m ³ de ar comprimido e 50 litros de gasolina.

Desta forma o automóvel MDI, deixa de ser um veiculo exclusivamente urbano, podendo ser utilizado igualmente para grandes trajetos. Outras aplicações, da tecnologia MDI, são: área da náutica, os grupos electrógenos e todas aquelas em que se pode aplicar o ar comprimido como sistema de acumulação de energia.

A concepção dos MultiCAT´s como veículo de transporte urbano de contaminação zero inclui também importantes vantagens econômicas.

O mesmo consiste num módulo de pilotagem e vários módulos de transporte, tipo comboio com rodas pneumáticas, conseguindo transportar 135 pessoas com um custo energético de 2,5 Euros por cada 100 Km por módulo, podendo permitir as entidades públicas locais oferecer transporte praticamente gratuito aos seus cidadãos.

Neste momento está a negociar-se a venda da primeira licença de fabricação dos MultiCAT´s, que será adquirida para Espanha e Portugal por um grupo composto pelos futuros fabricantes dos automó veis espanhóis e outras empresas no sector dos transportes e da energia.

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