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Blindagem e vidro antivandalismo: alternativas e mercados diferenciados

Para quem não pode blindar, vidro antivandalismo pode ser o começo

A violência que atinge o país levou ao desenvolvimento de diferentes formas de proteção, especialmente por parte da classe média, que também passou a ser vítima da violência no trânsito.

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A blindagem de carros populares e o uso do vidro antivandalismo estão entre as opções. Nem todos, no entanto, são devidamente informados das enormes diferenças entre as duas alternativas. Peso, preço, praticidade e nível de segurança são algumas delas.

“A principal diferença está em que o vidro antivandalismo (AV-Plus) foi desenvolvido para resistir a golpes de armas brancas. Para resistir a balas, são fabricados vidros blindados”, afirma José Freire de Sena, diretor da Vitrotec Vidros de Segurança. A Vitrotec é a única empresa brasileira que fabrica os dois tipos.

“Acreditamos que a venda de um produto reforçará a venda do outro. Cada um tem seu mercado específico. O pai que blinda seu carro pode adquirir um kit de AV-Plus para proteger sua mulher e seus filhos dos ataques de ladrões nas esquinas da cidade.”

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A blindagem é mais conhecida, já que é produzida e utilizada há mais tempo. De 1995 a 2001, a produção/ano de carros blindados no país teve um crescimento de 1.106%, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Pulou de 388 para 4.681 veículos. Em 2002, no entanto, foram produzidos apenas 4.136 veículos blindados, uma queda de 11,65% em relação ao ano anterior.

Para se blindar um carro, não basta colocar vidros com resistência balística. Toda a parte não transparente do carro deve ser protegida por aço e mantas de aramida.

Além do mais, o Exército, que regulamenta o setor, não permite que sejam vendidos carros “blindados” com a proteção apenas nos vidros.

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De acordo com a Abrablin, o custo médio de uma blindagem é de R$ 50 mil. Uma das alternativas encontrada pela classe média ao alto custo é a blindagem de carros populares.

Essa alternativa pode trazer dois benefícios para a segurança: a própria blindagem e o fato de não chamar a atenção.

Dois pontos negativos: o preço da blindagem pode sair mais caro do que o preço do carro, já que para o cálculo do custo não se leva em conta o carro e sim a área a ser protegida; pelo motor fraco e freios projetados para pouca carga, o desempenho dos carros populares blindados, tanto em aceleração como em frenagem, fica prejudicado.

A utilização de vidros antivandalismo AV-Plus é uma alternativa mais barata sobretudo quando se constata que cerca de 95% dos ataques se dão com a utilização de armas brancas.

Ações de bandidos com armas de fogo são muito menos numerosas. O vidro antivandalismo constitui-se em solução prática (simples troca dos vidros do carro na concessionária ou oficina especializada).

O preço é convidativo e financiável em até 24 meses com elevada vantagem na relação custo-benefício.

Com um dispêndio de cerca de R$ 4.000,00, pagável em dois anos, a família estará defendida assim como o seu o patrimônio, isto é, o carro e seus acessórios de valor.

A substituição do vidro comum pelo AV-Plus demora cerca de duas horas, enquanto uma blindagem leva cerca de trinta dias.

“As vendas do AV-Plus são progressivamente crescentes e, a partir de agosto, quando o kit estiver disponível nos pontos de venda da rede de concessionárias filiadas à Fenabrave, as vendas deverão disparar, para tranqüilidade das famílias que o adquirirem, afirma José Freire de Sena, diretor da Vitrotec.

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