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A FAB e as armas inteligentes

HAIFA, Israel – Os pilotos dos caças Super Tucano (o ALX da Embraer), usados pela Força Aérea Brasileira no patrulhamento da Amazônia, terão em breve, a bordo, dois sistemas que os aproximam dos usados nos jatos de combate mais modernos do mundo. O primeiro é o capacete especial.

O segundo é uma curiosa versão para uma bomba ‘inteligente’. Ambos estão sendo desenvolvidos pela Elbit, empresa de tecnologia bélica de Haifa, 44ª no ranking global do setor de defesa.

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Num dos laboratórios da sede da empresa, nessa cidade ao Norte que se transformou no pólo de alta tecnologia de Israel, os engenheiros trabalham num programa similar ao já existente na Força Aérea dos EUA, dos países da Otan e de Israel.

No capacete – feito sob medida para cada piloto e conectado a uma central computadorizada -, o visor à frente dos olhos se transforma no painel, com as principais informações de vôo projetadas em caracteres verdes diante dos olhos.

Está em testes também um sistema que permite ao piloto coordenar o lançamento de mísseis e bombas, controlando o alvo pelos movimentos dos olhos.

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Já a bomba faz parte do chamado Kit Lizard, mecanismo de controle ‘inteligente’ que pode ser acoplado a um artefato comum.

Depois da detecção do alvo pelo radar – feito pela italiana Faer para o ALX -, uma vez que a bomba é lançada, o Lizard se encarrega de transformá- la quase em um míssil Ar-Terra ao ampliar sua precisão. Com isso, o armamento fica mais barato e eficiente.

O interesse brasileiro se deve pelo fato de este ser um mercado onde a maior parte dos sistemas não é compartilhado, por motivos óbvios. Com isso, a necessidade de soluções personalizadas é capaz de reduzir a diferença eventual entre o poderio aéreo num eventual conflito.

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As engenhocas, no entanto, não servem só para matar. A empresa estuda o projeto de um capacete comum para ser usado por motociclistas nas ruas, dotado do leitor ótico, reduzindo riscos de acidentes.

Outro exemplo já está em testes, agora na área de nanotecnologia: o sistema que transmite e recebe os dados da central no equipamento foi miniaturizado e instalado em um stent, dispositivo já utilizado para desobstruir artérias do coração.

FAB Online

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